PRÓXIMA DA DEGOLA

Rodada ajuda e Ponte Preta fica fora do Z4

Com 12 pontos, a Alvinegra está na 15ª colocação

Esportes Já
26/06/2023 às 12:27.
Atualizado em 26/06/2023 às 12:27
Especialista na marcação, Felipe Amaral não consegue auxiliar de maneira eficiente o setor de armação e ofensivo da Macaca (Diego Almeida)

Especialista na marcação, Felipe Amaral não consegue auxiliar de maneira eficiente o setor de armação e ofensivo da Macaca (Diego Almeida)

Apesar da derrota para o Atlético-Go por 1 a 0 na sexta-feira, a torcida da Ponte Preta respirou aliviada com o andamento da rodada, já que adversários diretos na região intermediária da classificação não venceram e a Macaca ficou afastada do risco de entrar na zona do rebaixamento.

Com 12 pontos, a Alvinegra está na 15ª colocação e está a um ponto de Londrina e Chapecoense, com 11 pontos. A equipe catarinense está dentro da zona do rebaixamento, assim como o Avaí, com 10 pontos, e Tombense, com 10 e o ABC, que também está na região que levará quatro times para a terceirona em 2024. O quadro foi possível porque Avaí e Londrina empataram sem gols em Florianópolis, a Chapecoense ficou no 1 a 1 com o Criciúma e o Tombense foi surpreendido em seus domínios e perdeu do Novorizontino por 2 a 1.

O risco, no entanto, não foi afastado já que na próxima rodada a Alvinegra vai para o estádio Novelli Júnior enfrentar o Ituano.

Para viabilizar uma reviravolta na competição e livrar-se da ameaça da degola, tanto os jogadores como o técnico Felipe Moreira sabem que precisam melhorar o rendimento ofensivo, que tem sete gols em 13 rodadas, um dos piores da segundona nacional. Para piorar o cenário, a equipe campineira não marcou gols em sete dos 13 jogos que disputou (Vitória, Ceará, Londrina, Sampaio Corrêa, Mirassol, ABC, Atlético-GO).

Ao levar em conta o histórico da Ponte Preta na Série B, após 13 jogos, o desempenho atual iguala a performance da competição de 2021, quando o time era comandado por Gilson Kleina. Mas a atual performance consegue ser pior que na edição de 2022, quando nesta altura do campeonato, o elenco comandado por Hélio dos Anjos estava na zona do rebaixamento, mas tinha anotado 8 gols.

Nas edições anteriores da Série B, a performance ofensiva foi bem melhor nesta altura da competição. Em 2018, após 13 partidas, a Ponte Preta tinha anotado 13 gols e terminou o campeonato com 42 gols. No ano seguinte, foram 17 gols em 13 partidas e com 41 tentos feitos após as 38 rodadas. Já em 2020, com 13 rodadas disputadas, a Ponte Preta balançou as redes do adversário em 18 oportunidades. No final, os 54 gols feitos na competição foram suficientes para terminar o campeonato na sétima posição com 57 pontos.

Para melhorar o desempenho ofensivo, a Diretoria Executiva promete reforços a partir da janela de transferências que será aberta no dia 03 de julho. Uma baixa já é certa. O atacante Gui Pira definiu sua transferência para o Operário-PR, que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro. Antes o jogador estava na mira do Remo.

Em contrapartida, logo na abertura da janela, o clube deverá anunciar o atacante Igor Torres, do Fortaleza e que defendia o Atlético-GO. O jogador virá por empréstimo. Outra contratação que deverá ser anunciada é a do volante Castro, que estava no Águia de Marabá. Castro fez 24 partidas e marcou dois gols pela equipe paraense. Ele tem passagens por Corinthians-RN, Olaria, Amparo, Icasa, Ferroviário-CE, Alcanenense-POR, Cascavel, Anapolina, Caucaia, Rio São Paulo, UNIRB e Garibaldi.

Para o confronto diante do Fortaleza, o setor ofensivo ainda deverá ser dor de cabeça para o técnico Felipe Moreira. O atacante Pablo Dyego sofreu uma torção no joelho e vai desfalcar a Ponte por até um mês. O centroavante Jeh, por sua vez, ,realiza tratamento para dores lombares e ainda não tem previsão de retorno.

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