ARTE MARCIAL

Portas abertas para o judô

Instituto Padre Haroldo se junta à Associação Fábrica de Saúde Esporte e Cultura para reforçar a prática da modalidade valorizada por educadores

Esportes Já
15/05/2023 às 09:25.
Atualizado em 15/05/2023 às 13:15
O Instituto Padre Haroldo e a Associação Fábrica de Saúde Esporte e Cultura estão investindo na prática do judô entre crianças e adolescentes, na faixa de 6 a 17 anos: objetivo, a princípio, é educativo, mas projeto pode ser também o passo inicial para quem deseja atingir estágios mais avançados (Joseane Oliveira/ Divulgação)

O Instituto Padre Haroldo e a Associação Fábrica de Saúde Esporte e Cultura estão investindo na prática do judô entre crianças e adolescentes, na faixa de 6 a 17 anos: objetivo, a princípio, é educativo, mas projeto pode ser também o passo inicial para quem deseja atingir estágios mais avançados (Joseane Oliveira/ Divulgação)

Valorizadas por instituições que trabalham com o desenvolvimento de crianças e adolescentes, as artes marciais estão frequentemente no radar de pais e educadores. Não por acaso, o judô ganhou adeptos e se transformou no esporte brasileiro com o maior número de medalhas olímpicas. Esse diferencial alimenta a busca pela modalidade, que cresce em interesse no país. Em Campinas, o cenário não é diferente.

O Instituto Padre Haroldo, que tem uma série de serviços voltados ao atendimento da comunidade, agora também está investindo no judô. Em uma parceria com a Associação Fábrica de Saúde Esporte e Cultura, a Casa já tem um grupo na faixa entre 6 e 17 anos praticando a modalidade em suas dependências. O objetivo, a princípio, é educativo, com aulas e participação em festivais. No entanto, o projeto pode ser também o passo inicial para quem deseja atingir estágios mais avançados.

“Como prática desportiva, o judô é um dos mais completos por envolver no seu aprendizado princípios filosóficos, lúdicos e técnicos”, diz Bruno Wellington, presidente da associação. “O judô ainda contribui para desenvolvimento intelectual, a paciência, o autocontrole, a sociabilidade, o respeito ao próximo, a redução da timidez e a responsabilidade”, completa.
Wellington, aliás, aponta outros benefícios que a arte marcial como um todo proporciona. “O físico e a mente são estimulados, no sentido de oferecer agilidade e perícia, além de exatidão e velocidade no pensamento. O corpo do praticante passa a obedecer com total sincronismo e clareza, tornando a pessoa calma, segura, confiante, trabalhando a sua consciência corporal. Trata-se de um fator altamente positivo na formação das crianças e adolescentes, preparando-os para a integração social.” 

Recentemente, o prefeito de Campinas, Dário Saadi, fez questão de receber uma judoca de 10 anos em seu gabinete para cumprimenta-la pela boa performance em competições. Luana Araújo da Silva é aluna da Associação de Judô Campinas, entidade parceira da Secretaria de Esportes e Lazer.

“A Luana é uma menina que está em ascensão”, diz o professor e treinador Pedro Cruz da Associação de Judô, cujas atividades acontecem na Lagoa do Taquaral. “Ela agarrou a oportunidade com unhas e dentes dentro desse caminho que a associação está oferecendo.”

Segundo o professor, a pequena atleta é uma promessa para o esporte. “Ela tem uma educação técnica diferenciada dos outros atletas. No caso dela, a gente não precisa falar dez vezes. A Luana é daquelas que a gente fala três vezes e ela entende, praticando o golpe com correção”, afirma.

Ainda em Campinas, o judô está presente em clubes, academias e em projetos sociais. Na última semana, o Mundial da modalidade, no Catar, foi uma das atrações das transmissões esportivas nos canais fechados. E, no ano que vem, na Olimpíada de Paris, a expectativa é de que o Brasil possa, novamente, alcançar bons resultados. Em Jogos Olímpicos, o judô brasileiro já conquistou 22 medalhas: 4 de ouro, 3 de prata e 15 de bronze. 

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