SÉRIE B

Ponte Preta consegue empate fora de casa no dia do aniversário de 124 anos

Macaca saiu atrás no placar e foi buscar a igualdade no segundo tempo, com gol de Gabriel Novaes

Da Redação
12/08/2024 às 10:33.
Atualizado em 12/08/2024 às 10:58

Ponte Preta e Coritiba empataram na Série B (JP Pacheco/Coritba)

Com a vantagem de atuar com um jogador a mais por 35 minutos, a Ponte Preta arrancou um empate por 1 a 1 com o Coritiba, em jogo realizado ontem à tarde no estádio Couto Pereira e válido pela primeira rodada do returno da Série B do Campeonato Brasileiro. O resultado deixou a Macaca com 27 pontos e na zona intermediária da classificação. O próximo desafio será na sexta-feira, às 19h, contra o Goiás, no estádio Moisés Lucarelli. Na oportunidade, o técnico Nelsinho Baptista não contará com os atacantes Jeh e Iago Dias, ambos suspensos por receberem o terceiro cartão amarelo. 

Vencer fora de casa pela primeira vez, no dia do aniversário do de 124 anos do clube e na partida em que Nelsinho completa 129 jogos, para empatar com Oswaldo Alvarez, o Vadão, no Top 10 de treinadores que mais atuaram no banco de reservas da Macaca. Os predicados para um jogo inesquecível estavam colocados para a Ponte Preta, que enfrentou um Coritiba cheio de surpresas.

O técnico Jorginho abriu mão de Rodrigo Gelado na lateral esquerda e improvisou Bruno Mello. Tudo com a meta de utilizar Natanael com maior assiduidade. A estratégia dava resultados efetivos e o armador Matheus Frizzo tinha o espaço desejado para armar, mesmo com a marcação do sistema defensivo pontepretano, cujo destaque era Sérgio Raphael, eficiente nas antecipações e saídas de bola.

Aos poucos, a Macaca ameaçava, com a clara intenção de acionar o centroavante Jeh. Aos 29 minutos, o centroavante pontepretano recebeu em condições e chutou para a defesa de Pedro Morisco. Três minutos depois, foi a vez de Matheus Régis acionar o camisa 9, que chutou sem direção.

Se a Alvinegra tinha iniciativa, o Coritiba procurava destravar expedientes ofensivos, como as arrancadas com o atacante Lucas Ronier, bem marcado pelos laterais pontepretanos Igor Inocêncio e Gabriel Risso.

Assim como nos jogos anteriores como visitante, o esforço da Ponte Preta parecia ser inútil. O sinal de alerta foi ligado aos 40 minutos, quando Robson não fez o gol graças a defesa de Pedro Rocha. Aos 43 minutos, não teve jeito: o lançamento no interior da área encontrou o atacante Robson. Rápido no domínio, na ultrapassagem do goleiro Pedro Rocha e na conclusão, ele abriu o placar.

O segundo tempo foi o marco de mudança para os treinadores. Jorginho sacou Figueiredo e acionou Wesley Pomba. A meta era colocar Matheus Frizzo mais adiantado enquanto Pomba ficou encarregado da armação.

Na Macaca, Emerson saiu para a entrada de Emerson Santos e o ataque recebeu Gabriel Novaes no lugar de Matheus Régis. Ao contrário do que muitos pensavam, Novaes não entrou pela faixa central e, sim, pelo lado direito.

NA PRESSÃO

O panorama parecia que não seria alterado até que aos 15 minutos. Em uma jogada dentro da área, o atacante Robson entrou com a sola do pé no rosto do goleiro Pedro Rocha. O árbitro Fábio Augusto Santos Sá Júnior foi acionado pelo árbitro de vídeo Wagner Reway e aceitou a recomendação para expulsar o atacante do coxa branca aos 18 minutos.

Com o passar do tempo, com um homem a mais, a Macaca encurralou o oponente e uma brecha surgiu aos 37 minutos, quando Jeh passou pelos adversários, entrou na área e chutou fora. Dois minutos depois, Wesley Pomba recebeu em boas condições e disparou para o gol e Pedro Rocha evitou o pior.

Quando o placar parecia definido, aos 50 minutos, o atacante Gabriel Novaes dominou em boas condições e chutou no ângulo do goleiro Pedro Morisco para dar números finais à partida.

Quando o placar parecia definido, aos 50 minutos, o atacante Gabriel Novaes dominou em boas condições e chutou no ângulo do goleiro Pedro Morisco para dar números finais à partida.

Para celebrar os 124 anos de fundação da Ponte Preta, a prefeitura de Campinas inaugurou ontem a revitalização da Praça Brasil, um totem e uma placa referente a data de aniversário do clube. A praça fica na rua Barão de Jaguara, no cruzamento com a rua Proença, no bairro Ponte Preta.

Com a finalização da obra, o totem está no interior da praça e tem a função de relembrar o início da história da agremiação. A placa está colocada próxima à ponte que dá origem ao nome de batismo do clube.

Pelos relatos históricos, para integrar a antiga estação de trem ao Cemitério da Saudade, foi erguida uma ponte que recebeu um revestimento de alcatrão, para diminuir os efeitos do vapor da fumaça dos trens. Isso fez com que ela ganhasse o nome de Ponte Preta, que depois virou nome do bairro ao redor e do time.

Para o presidente da Ponte Preta, Marco Antonio Eberlin, a agremiação está dentro da história de Campinas e é uma das poucas instituições da cidade com mais de 120 anos. "A Ponte é um berço de craques. Revelamos jogadores que integraram várias Copas do Mundo. É um prazer estar nesse local em que há exatos 124 anos um grupo de garotos decidiu dar vida à associação. Agradeço pelo trabalho feito e pela homenagem", destacou Eberlin.

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