Com a primeira divisão do Campeonato Amador somente com times de Campinas, ideia da entidade é fazer o torneio com equipes das 20cidades da RMC a partir do segundo semestre
Nenê Tognolo acompanha de perto a execução do planejamento para o Campeonato RMC 2025 (Diego Almeida- PontePress)
Às vésperas de início da temporada do futebol amador, a diretoria da Liga Campineira de Futebol (LCF) decidiu mudar as diretrizes e o perfil das equipes que disputam suas competições. Na divisão principal do Campeonato Amador RMC, a tendência é que nos próximos anos permaneçam apenas equipes campineiras. A Copa Campinas será o novo espaço para abrigar times sediados em todas as 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas.
Para a diretoria da LCF, a Região Metropolitana transformou-se em um polo de bons campeonatos. Cidades como Valinhos, Vinhedo, Sumaré e Hortolândia direcionam o primeiro semestre para a realização de torneios locais. “Antigamente os times dessas cidades não tinham local para jogar e eles atuavam em qualquer liga. Agora cada um valoriza a sua própria Liga. No segundo semestre queremos fazer algo mais Intermunicipal, porque vai valorizar todas as cidades da região. Será a Copa Campinas, aberta a todos”, disse o presidente da Liga Campineira de Futebol, Jerônimo Tognolo, o Nenê.
Isso não quer dizer que existirá perda de qualidade dentro da competição que será iniciada no final deste mês. Nenê Tognolo traçou uma expectativa sobre o nível técnico da competição e do trabalho de arbitragem, agora que os juízes serão pertencentes ao quadro da própria Liga. “Queremos fazer um trabalho para conseguir um bom resultado na parte financeira. E a arbitragem deverá ser ótima”, afirmou Tognolo.
A comprovação desse otimismo é que anteontem os 62 novos árbitros participaram de um simpósio promovido pela Federação Paulista de Futebol. “A reciclagem sempre é necessária”, pontuou o dirigente. “Se você tem árbitro, mesário, bandeira e todos estão adequados, com uma vestimenta adequada, o campeonato fique mais bonito e rentável.”
Nenê Tognolo não tem medo de afirmar que as equipes que não ficarem sintonizadas com os novos tempos terão muita dificuldade de serem competitivas. “Existem times amadores que pagam salário, dão bicho e levam muito a sério.”
O cenário em que será desenvolvido o Campeonato RMC 2025 terá uma grande diferença. Como a Liga Campineira de Futebol é filiada à Federação Paulista de Futebol, existirá a obrigatoriedade de que os atletas estejam vinculados à própria Federação. Como a entidade máxima do futebol paulista não permite que um atleta jogue por duas ou três equipes de modo simultâneo, isso vai cercear muito tal postura, que foi exercida durante anos e anos pelos atletas. “Se existir, por exemplo, um garoto que disputa a quarta de divisão do Campeonato Paulista e sai da Matonense para atuar em um time amador, ele não vai conseguir jogar”, explicou o dirigente, que também é primeiro vice-presidente da Ponte Preta. “O jogador terá que escolher onde quer jogar. Acabou essa história de ficar pulando de galho em galho”, decretou.
A medida fará com que os times e a própria Liga Campineira de Futebol foquem suas atuações em temas mais importantes, como o necessário resgate do espírito comunitário nas equipes, algo essencial para a revitalização do futebol amador. Dentro desta estratégia, Tognolo aposta em um reforço da identificação dos jogadores criados nas comunidades. “Queremos transformar os garotos do bairro para serem atrativos”, analisou.
O dirigente da Liga Campineira de Futebol não deixa de exibir preocupação sobre a qualidade dos gramados que serão utilizados. A esperança da LCF é que os clubes invistam na melhoria dos campos, pois algumas despesas não fazem mais parte do cotidiano destas equipes. “A Liga hoje ela não cobra um real de arbitragem, não cobra um real de inscrição. Estamos honrando os pagamentos por intermédio de patrocínio”, mencionou Tognolo, que espera a finalização em breve de todo processo de reforma da sede da Liga Campineira de Futebol, localizada nas proximidades do Hospital Mário Gatti.
EQUIPES INTEGRANTES DA SÉRIE A
Bangu F.C
Bartira’s F.C
C.R. Flamengo (Jardim Santa Mônica)
CDHE
Chapadão
DIC City F.C
E.C 31 Novo Horizonte
ESP. C. Lafayete
Esporte Clube Família
Fumaça no Ar
Grêmio Cafezinho
Jacaré F.C
Kebrada Favela/ Monte Cristo
Matina F.C
Oziel F.C
Parque Brasília F.C
S.C Icaraí
São Bernardo
São Fernando F.C
Só Molekys F.C
Unidos Jardim Novo C. Eliseos- A
Vasco Itatiaia F.C
Verona F.C
Viela Esporte Clube
Vila Renascença F.C
Vila Rica
EQUIPES INTEGRANTES DA SÉRIE B
A.A São José
Adelaide Futebol Clube
Ajax Satélite
Alagoas F.C
Amigos F.C
Amigos Monte Cristo
Andorinha F.C
Arsenal F.C
Athético F.C
Atlético 29
Barley F.C
Bassoli F.C
Bigas
Boa Vista
Bomba Patch
Borussia V.P.A
Cachaceiros
Cedega F.C
Clube Atlético Columbia
Defensor F.C
Depósito 3 Irmãos F.C
E.C Ajax
E.C Galacticos
E.C Grêmio Amizade
E.C Jardim Lúcia
E.C Real Juventude
E.C Três Marias
Expresso Atlético SP
F.C Mato Seco
Família Canário F.C
Favela Metanópolis
F.C Bayern Itajái
Firenze F.C
Florêncio
Fumaça São Quirino
Furacão F.C
Galo da Boa Vista
Grêmio Morada do Sol
Grêmio Rec V.P.A
Imperial Vida Nova
Independente E.C
Independiente F.C
Insanos F.C
Jujy F.C
Juvem Show F.C
Lago F.C
Manchester United (Campo Belo)
Marcondes F.C
Matusalém
Milan
Nada Consta
NewYork
Nova Aliança F.C
Pedro 90 F.C
Querozene
R16 F.C
Raça
Real 39 F.C
Real Eulina F.C
Real Independente
Real Matão (Matão-Sumaré)
Real Três Pontes F.C
Red Bull Nova Odessa
Red Devils
Rosalia Favela Clube
San Diego
Santa Inês
Santiago F.C
São Paulo Futebol Clube
Shark 04 F.C
Sintonia F.C
Sociedade Esportiva Canto da Vila
Sofs F.C
Sport Club Arsenal
Sport Sociedade-JMT
Tamo Junto e Misturado
Tancredão F.C
Torres F.C.
Tanqueras F.C
Trevo E.C
Twister F.C
União Barbarense (Jardim Bassoli)
União Campo Belo
União Cidade Nova F.C
União Jambeiro F.C
União São Judas F.C
Unidos da Singer
Unidos do Morro
Unidos do Satélite
Unidos Jd N.C Elíseos- B
Unidos Sirius
Uruguai E.C
Vida Loka F.C
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