Hockey do Guarani que conquistou o título da Copa Stilmat – Edição Interior, em Amparo, no início de outubro (Divulgação)
Depois de alcançar importantes resultados durante o ano, o hóquei inline de Campinas inicia o mês de novembro com foco na disputa do Campeonato Brasileiro. A Divisão 2 da competição acontece em Sertãozinho de quinta-feira, feriado do Dia de Finados, a sábado. Campinas conta com duas equipes, que tentarão brigar pelas primeiras posições no torneio contra outras seis concorrentes confirmadas na disputa.
O Guarani Hockey estreia contra o Blades, de Porto Alegre, na quinta-feira, enquanto a Sociedade Hípica Campinas faz sua primeira partida diante do Pé Vermelho, de Londrina, no mesmo dia. Também participam da competição o Sertãozinho, donos da casa, Taubaté B, AABB-B e Hockey in Life, de São Bernardo. Paralelamente, acontece o Brasileiro Feminino com a participação do Sertãozinho, São Bernardo, AABB e Vipers, de Contagem (MG).
Na sexta-feira, está agendado o encontro entre os dois times de Campinas. O duelo é marcado por uma rivalidade de 15 anos, já que o Guarani surgiu em 2008, a partir de uma dissidência da Hípica. Neste mês de outubro, ambos se enfrentaram durante um torneio disputado em Amparo, a Copa Stilmat – Edição Interior, e a equipe alviverde levou a melhor.
O campeão da Copa Stilmat foi o Guarani, que conquistou o título com 100% de aproveitamento. Equipes importantes do estado de São Paulo participaram do torneio, como o Amparo No Limits B, Leme Tigers, Jaú e Lobos de Guarulhos. Na final, o Guarani venceu o Bragança Falcões por 3 a 0.
“Foi um resultado importante para o nosso hóquei”, diz Carlos Eduardo Pádua, gestor do time do Guarani, que cita outras importantes conquistas no ano, como a criação de um time B e a reforma do piso do ginásio do Clube Andorinha, onde a equipe treina e joga. Uma parceria com o time de Amparo possibilitou a instalação de um piso próprio para a prática do hóquei inline, explica Carlos Eduardo. “Em contrapartida, estamos cedendo o espaço para Amparo começar a desenvolver uma escolinha para crianças em Campinas”, continua.
Já a Hípica passou neste ano por uma reformulação na direção da modalidade. O técnico Alexandre Capelle, que coordenava a equipe adulta, deixou o clube e agora Luis Custódio, o Fifo, que dirigia apenas a base, está à frente de todas as categorias.
“Hoje, meninos do sub-16 estão começando a subir para a equipe adulta”, afirma Fifo, que explica o trabalho de formação no clube, que é uma referência. “As crianças inseridas na patinação são sempre avaliadas e, existindo potencial, são encaminhadas para a base do hóquei”, detalha o treinador de 43 anos.
Possibilitar a transferência de atletas para o exterior e ceder jogadores à seleção brasileira são tradições dentro da Hípica que tiveram sequência neste 2023. Julia Lintz e Laís Almeida, por exemplo, foram convocadas para disputarem o Sul-Americano da modalidade em Amparo. Já Joaquim Pupo Nogueira Pessoto e Matheus Lee defenderão o Brasil na categoria junior no Roller Games de 2024, na Itália. Por outro lado, um dos que tiveram a oportunidade de jogar no Exterior foi Rafael Alecrim, do sub16. Ele está em Toulouse, na França, onde estuda e busca novas experiências do hóquei.
Laís Almeida e Julia Lintz, ambas da Hípica, foram convocadas para a seleção brasileira (Divulgação)
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