VÔLEI

Fé e esperança no Ginásio do Taquaral

Mais de 500 jovens se reúnem para a tradicional peneira anual do Vôlei Renata neste mês de dezembro

Esportes Já
11/12/2023 às 09:26.
Atualizado em 11/12/2023 às 09:26

Oportunidade de atuar no Ginásio do Taquaral arranca sorrisos e desperta concentração dos candidatos (Vôlei Renata)

"Eu nem dormi direito essa noite de tanta ansiedade, mas tenho certeza que vou conquistar o meu sonho de ser jogador de voleibol." As palavras do jovem Pedro Henrique, de 14 anos, podem ser consideradas um resumo do sentimento prevalecente entre os mais de 500 adolescentes que foram ao Ginásio do Taquaral em Campinas, no início de dezembro. O grupo participou da tradicional peneira anual do Vôlei Renata, cuja meta é selecionar jovens para compor as categorias de base do clube. No final da seletiva, realizada nos dias 3 a 4, os nomes dos aprovados foram divulgados, além de um recado para os que não obtiveram a vaga.

"Sempre ressaltamos (o recado) para que não desistam do sonho", afirma Juliano Ribas, o Juba, coordenador técnico das categorias de base do Vôlei Renata. "Há vários casos aqui dentro de jogadores que somente conseguiram ser aprovados depois da terceira tentativa. A recomendação é que busquem espaço em outros clubes ou voltem aqui no ano seguinte."

Campeão olímpico e mundial, o ex-jogador Giba é citado por Juba como exemplo de persistência. "O extinto Banespa tinha uma peneira muito concorrida e o Giba chegou a ser reprovado nela. A justificativa era a sua altura, os avaliadores o consideravam muito baixo em estatura. No entanto, ele seguiu correndo atrás e se tornou o grande jogador que foi", conta o coordenador técnico.

Treinador da seleção brasileira medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, disputados em outubro e novembro deste ano, Juba fala sobre a importância da peneira dentro do trabalho desenvolvido no Vôlei Renata. "É um critério que usamos para a formação da nossa primeira categoria de base, o sub-15. Nela, o atleta passa a ser ensinado e aprimorado para que ele possa ir avançando com os conceitos bem definidos", relata. Ele acrescenta que o evento anual também é resposta a uma busca de oportunidade por parte dos jovens. "Procuramos entender o nosso prestígio e atender essa demanda."

Criada no ano passado, a categoria sub-15 do Vôlei Renata tem o trabalho elogiado por Juba. "Logo no primeiro ano ficamos entre os quatro melhores do Estado nessa categoria", afirma. Avançando no projeto de formação, o jovem passa para o sub-17, sub-19, sub-21 e time adulto. A estrutura para atender a base conta com a parceria do Clube Fonte São Paulo, tradicional celeiro de jogadores de vôlei em Campinas, e um alojamento onde os jovens recebem moradia e alimentação. Bolsas de estudos em escolas públicas e particulares também são oferecidas. "É um trabalho que foi amadurecido por 12 anos, mas sabemos que ainda temos muito a crescer", avalia o coordenador.

Campeonatos da Federação Paulista de Vôlei e do Comitê Brasileiro de Clubes, além dos Jogos da Juventude e das Copas realizadas em vários lugares do Brasil, são as competições que movimentam as equipes de formação. Atualmente, o Vôlei Renata conta com cinco atletas que servem a base e também estão inscritos na Superliga: o líbero Matheus Bandini, os ponteiros Thiago Vaccari, Gabriel Machado e Guilherme Amorim e o central Witallo.

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