SQUASH

Em busca do sonho olímpico

A campineira Laura Silva, de 16 anos, é potencial candidata a representar o Brasil nos Jogos de Los Angeles, em 2028, quando o squash estará entre as modalidades em disputa

Esportes Já
04/03/2024 às 09:07.
Atualizado em 04/03/2024 às 09:07

“Quero ser a melhor atleta que o Brasil já teve, bater o melhor ranking mundial e jogar as olimpíadas”, diz Laura (Divulgação)

A campineira Laura Silva é uma das potenciais candidatas para representar o Brasil no squash nos Jogos de 2028. A atleta de 16 anos está entre os principais nomes do país na modalidade, que começará a fazer parte da Olimpíada daqui a quatro anos, em Los Angeles. Depois de conquistar títulos importante nos últimos anos e no início deste 2024, ela tem pela frente o Mundial Juvenil, em julho, no Texas, e o US Open, em dezembro, na Filadélfia.

“Quero ser a melhor atleta que o Brasil já teve, bater o melhor ranking mundial e jogar as olimpíadas”, diz Laura, que é atleta do Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo.

No último dia 10, Laura conquistou o SulAmericano Juvenil, realizado em Brasília. Foi sua terceira medalha de ouro individual consecutiva na competição. Durante o torneio, ela não perdeu nenhum game. Na decisão, enfrentou a paraguaia Fiorella Gatti, a mesma adversária da final dos dois anos anteriores.

Laura ainda ficou com o lugar mais alto do pódio na categoria por equipes, ao lado das companheiras Clara Braga e Gagi El Masry, passando pelas competidoras do Chile, Paraguai e Guatemala na final. E também conquistou o bronze nas duplas femininas, junto com Clara Braga.

Já em outubro do ano passado, a campineira brilhou no Rio de Janeiro, onde foi bicampeã brasileira profissional, depois de ter conquistado a competição também em 2022. Seu principal duelo foi nas quartas de final, ocasião em que derrotou a jogadora do Rio de Janeiro Thaisa Serafini, nove vezes campeã nacional.

NO SANGUE

Laura pode dizer que o squash está em seu DNA. O pai, Josafá Bezerra da Silva, de 61 anos, conheceu o esporte quando tinha 24 e se apaixonou pela prática que reúne os adversários em um espaço fechado de aproximadamente 9,75m por 6,4m. O objetivo é disputar pontos golpeando com a raquete uma bolinha de borracha contra a parede.

“Eu treinava a minha esposa que foi a número 2 do Brasil profissional e, na sequência, veio meu filho, o Kiki Silva, que foi o melhor juvenil da história do squash brasileiro, seis vezes campeão sul-americano e número 1 do ranking brasileiro profissional”, conta Josafá, que mantém dentro da academia João Soares, em Campinas, a Jota Squash, onde a filha treina em média de duas a três horas por dia. “Desde pequena a Laura tem contato com o esporte e isso ajudou ela a gostar da prática e a se desenvolver. Tenho uma outra filhinha de 6 anos que já está começando também. Vamos ver se ela se interessa.”

No último final de semana, a Jota Squash sediou a primeira competição do ano em Campinas. Foi a etapa inicial do circuito amador regional, que envolve ainda Ribeirão Preto, Sorocaba, Jundiaí, Indaiatuba, Porto Ferreira, Americana e São Paulo. Além de Laura, outros competidores da cidade estiveram presentes no evento, como Damião Ribeiro, de 66 anos, jogador de squash desde os 50.

Goiano de Anápolis, Damião mora em Campinas há 45 anos. Depois de conquistar títulos na categoria máster, se tornou professor da modalidade no condomínio onde mora. “Sempre fui esportista, jogador de vôlei, biribol e peteca. Adquiri um apartamento em um condomínio que tem quadra, conheci o esporte e gostei muito”, relata, garantindo que nas competições costuma vencer adversários bem mais jovens do que ele.

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