FUTEVÔLEI

Dérbi campineiro pega fogo nas areias

Guarani, liderado por Rubens Cardoso, e Ponte Preta, do ex-meia Tiago Luís, já se enfrentaram duas vezes no ano, com uma vitória para cada lado

Esportes Já
27/05/2024 às 15:55.
Atualizado em 27/05/2024 às 15:55
Equipe do Guarani durante o Dérbi do último dia 18 (Divulgação)

Equipe do Guarani durante o Dérbi do último dia 18 (Divulgação)

O primeiro Dérbi Campineiro de 2024 dentro dos gramados só está marcado para o final de junho, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Mas nas areias o duelo entre Guarani e Ponte Preta já “pega fogo”. No futevôlei, já foram dois confrontos no ano, com uma vitória para cada lado.

O último jogo entre os rivais aconteceu no dia 18 de maio pela quarta rodada da Copa Paulista da modalidade, na Arena Goiás, em São Caetano. O Guarani, liderado pelo ex-lateral-esquerdo Rubens Cardoso, venceu a Ponte Preta, do ex-meiaatacante Tiago Luís, por 2 sets a 1. Como a competição é em dois turnos, um novo Dérbi irá acontecer em data e local ainda a serem marcados. Em janeiro, a Macaca levou a melhor sobre o rival na disputa da Liga Paulista. Na ocasião, a equipe alvinegra se classificou às semifinais, mas não conseguiu avançar à decisão.

No confronto do dia 18 de maio, a Ponte Preta ganhou o primeiro set e o Guarani conseguiu empatar e virar. Jota Paraná e Vitinho foram os parceiros de Rubens Cardoso, enquanto Juninho Maestro e Murilo acompanharam Tiago Luís.

As partidas do futevôlei são jogadas em duplas e disputadas em uma melhor de três sets. O time que chegar aos 18 pontos ganha a parcial. A terceira, se necessário, vai até 15 pontos. Vitória por 2 a 0 vale três na classificação, e por 2 a 1, garante dois, com o perdedor ganhando um.

Seis times disputam a Copa Paulista e a classificação aponta o São Paulo em primeiro, com 10 pontos, seguido pelo Corinthians (9), Santos (7), Portuguesa (5), Guarani (3) e Ponte Preta (2). As duas próximas rodadas estão marcadas para sextafeira (31) e sábado (1), em Araraquara, mas os confrontos ainda serão definidos. O sistema de disputa é de pontos corridos e os quatro melhores estarão na fase final. Os capitães que comandam as equipes da capital e da Baixada Santista são os ex-meias Dinelson (Corinthians), Rodrigo Fabri (Portuguesa) e Breitner (Santos) e o ex-volante volante Zé Luís (São Paulo).

Integrante da equipe que conquistou o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro com a Ponte Preta em 2011, Tiago Luís, hoje com 34 anos, pendurou as chuteiras no ano passado. Seu último clube foi o Operário Várzea-Grandense. No segundo semestre, o ex-meia recebeu o convite da Liga Nacional de Futevôlei para representar a Macaca e aceitou. “Pratico futevôlei desde 2008, quando iniciei minha carreira no Santos”, conta Tiago, que agora se dedica com mais tempo à modalidade.

Lateral do Guarani no final dos anos 90 e com passagens de destaque por Santos, Grêmio, Palmeiras, Internacional e Atlético Mineiro, Rubens Cardoso conta que o futevôlei entrou em sua vida por meio da esposa, que buscava uma atividade por se considerar sedentária. “Eu acompanhei ela e acabei gostando”, afirma. “É uma alternativa para os ex-atletas manterem a competitividade, que é algo que está dentro de cada um de nós.”

Nas últimas semanas, Rubens Cardoso esteve envolvido no apoio às vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. Ídolo de colorados e gremistas, ele se uniu aos torcedores dos dois clubes na região de Campinas e arrecadou doações.

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