ATP CHALLENGER CAMPINAS

Competição reforça vocação para novos tenistas de ponta

Organizadores do ATP Challenger de Campinas comemoraram a boa presença de público

Elias Aredes
10/10/2022 às 10:39.
Atualizado em 10/10/2022 às 10:39
JP Varillas (PER) (João Pires)

JP Varillas (PER) (João Pires)

Apesar do contratempo gerado pelas chuvas que caíram na decisão realizada no domingo entre o peruano Juan Pablo Varillas e o britânico Jan Choinski, o Comandante do ATP Challenger de Campinas, Danilo Marcelino não tem do que reclamar. Pelo contrário. O término da competição só produziu saldos positivos e um fortalecimento da competição dentro da ATP.

A competição será finalizada nesta segunda-feira, dia 10 de outubro na quadra João Lima, na Sociedade Clube Hipica de Campinas.

Segundo Danilo Marcelino, a alta credibilidade do torneio é comprovada pela qualidade dos competidores. “É um torneio reconhecido pela própria ATP e pelos jogadores como um dos mais bem organizados do circuito, até mesmo se compararmos com as competições de mesmo porte da Europa e América do Norte”, afirmou Danilo Marcelino.

Para ele, um dos segredos do sucesso é saber entender e contemplar as demandas exigidas pelos jogadores. “É fundamental entender as necessidades dos jogadores e oferecer uma infraestrutura completa e ter uma cidade que abrace a competição e que tenha principalmente uma cultura de tênis, que é o caso de Campinas”, afirmou.

Na visão do dirigente, a história do torneio fala por sí só. Exemplo disso é a presença de nomes na história da competição como João Soares, Luciana Tella e Ricardo Mello, tenistas que atuaram nos principais torneios do mundo.

A competição também é um celeiro de revelações, segundo Danilo Marcelino. Para ele, não há como esquecer, nomes como de Diego Schwartzman, Christian Garin, Francisco Cerundolo, Sebastián Baez, Thomaz Bellucci, Thiago Monteiro e Federico Delbonis. “Todos são ou foram top 10, top 20, top 30. Ganharam torneios grandes, e disputam com a “nata” do circuito. E isso acontece muitas vezes após o ATP Challenger de Campinas”, completou Danilo Marcelino.

Chance de contato com os ídolos

Os organizadores do ATP Challenger de Campinas comemoraram a boa presença de público. As quadras estiveram lotadas em todos os dias de competição. O comportamento, na visão dos responsáveis pelo evento, é um reflexo da predileção da cidade de Campinas pela modalidade. Tanto que após os jogos, muitos aproveitavam para ter um contato mais próximo com seu ídolo.

“Esse apoio do público é fundamental para os brasileiros. Muitos são acostumados a jogar de 30 a 35 semanas na temporada, mas pouquíssimo no seu país”, advertiu. Danilo Marcelino.

A atração do público também foi gerada pela presença de oito brasileiros na chave principal. O ultimo eliminado foi Matheus Pucinelli, que é de Campinas e perdeu nas oitavas para o italiano Luciano Darderi. 

Fortes chuvas interrompem final da ATP Challenger na Hípica

A forte chuva em Campinas adiou a final do Campeonato Internacional de Tênis para segunda-feira (10). O jogo entre o peruano Juan Pablo Varillas e o britânico Jan Choinski estava no 2º set, quando o mau tempo paralisou a disputa. Após mais de três horas de espera, a organização optou por seguir a decisão no dia seguinte. O ATP Challenger de Campinas conta com patrocínio do Santander Brasil e distribui US$ 53,1 mil em prêmios. A final, programada para começar às 12h (horário de Brasília), teve início com uma hora de atraso por causa do mau tempo em Campinas. No primeiro set, Choinski, que furou o qualifying e avançou à decisão, manteve a dianteira graças ao poderoso saque. O jogador de 1,96m abusava do forte serviço para ter a iniciativa do ponto desde a segunda bola.

No 10º game, o atual 457º do mundo viu o rival abusar dos erros e uma dupla-falta definiu o set em 6/4 para o britânico. Na parcial seguinte, Varillas, que tenta ser o primeiro bicampeão na Sociedade Hípica de Campinas, voltou melhor e obteve uma quebra logo no primeiro game. Quando a partida anotava 3/2 para o peruano, todavia, a chuva voltou com força e interrompeu a partida. Após espera de três horas, a organização adiou a final do ATP Challenger de Campinas para esta segunda-feira. O duelo retorna na quadra João Lima a partir das 10h. 

Atletas da Bolívia, Boris Arias e Frederico Zeballos, fazem a festa no masculino de duplas (João Pires)

Atletas da Bolívia, Boris Arias e Frederico Zeballos, fazem a festa no masculino de duplas (João Pires)

Atletas da Bolívia fazem a festa no masculino de duplas

Na final do torneio mascuiino de duplas, a Bolivia fez a festa. A dupla formada por Boris Arias e Frederico Zeballos venceu no sábado, dia 08 de outubro, a dupla argentina formada por Guido Andreozzi e Guillermo Duran por 2 sets a 0. As parciais foram de 7/5 e 6/2. A partida teve a duração de 70 minutos.

O experiente Zeballos, de 34 anos, estava exultante com a conquista do título. “Fizemos uma semana perfeita, nosso segundo título do ano e o segundo no Brasil. Gostamos muito do torneio aqui em Campinas. Uma organização fantástica, um dos melhores eventos que jogamos na temporada. E esse resultado só nos fortalece para seguir lutando por muito mais”, comemorou Zeballos.

Além da vitória no ATP Challenger Campinas, Arias e Zeballos triunfaram no Challenger de Blumenau, em janeiro, também sobre quadras de saibro. A campanha na Hípica fará os bolivianos galgarem posições importantes na lista que será divulgada nesta segunda-feira, dia 10 de outubro. . E os dois confirmaram que o plano é seguirem atuando juntos no circuito profissional.

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