Derek tenta a bicicleta durante o treino (Divulgação/Guarani)
O Guarani se apega ao seu histórico dentro da atual Série B para tentar a reação e seguir com chances de conquistar o acesso a três rodadas do fim do campeonato. É a terceira vez que o time oscila na competição. Em outras duas ocasiões, o Bugre conseguiu se recuperar e seguir forte na busca pelo G4. Agora, depois de um jejum de vitórias e de gols, a equipe não pode mais adiar a reabilitação. Somente uma vitória sobre o Criciúma, nesta terça-feira, às 19h, no Brinco de Ouro, garantirá o combustível necessário na busca por uma arrancada.
Nas entrevistas das últimas semanas, os jogadores têm insistido em fazer referência à capacidade de reação demonstrada pelo time durante a temporada. “Já passamos por situações de pressão ao longo do campeonato e conseguimos dar uma resposta”, foi o discurso recorrente de lideranças dentro do elenco, como os defensores Diogo Mateus, Alan Santos e Lucão. O próprio técnico Umberto Louzer é adepto da mesma narrativa. Aliás, foi com a chegada dele que veio a primeira demonstração de superação da equipe.
Louzer estreou no dia 25 de junho, na rodada 13, quando o Guarani derrotou o Vitória por 2 a 0, no Brinco de Ouro, e encerrou uma sequência de seis partidas sem vitória. A série negativa derrubou o técnico Bruno Pivetti, que foi substituído no cargo. Com o então novo treinador, o Bugre “pegou o elevador” na tabela e passou a brigar na parte de cima com uma sequência marcada por seis vitórias, um empate e apenas uma derrota. O empate foi justamente contra o mesmo adversário desta terça-feira, em Criciúma: 1 a 1.
No começo do segundo turno, depois da suada vitória por 2 a 1 sobre o Avaí, em Florianópolis, o Guarani “balançou”. A derrota no Brinco de Ouro para o Juventude por 1 a 0, subsequente a dois empates (0 a 0 em casa contra o Ceará e 1 a 1 em Itu), deixou a torcida desconfiada. No entanto, o temor foi dissipado logo depois, com a melhor fase da equipe no campeonato, que incluiu triunfo no Dérbi e cinco jogos de invencibilidade, com quatro vitórias e um empate, além de três rodadas consecutivas sem sofrer gol.
Em seguida, após derrota para o CRB em Maceió e um 2 a 1 apertado contra o Novorizontino, em casa, o Guarani entrou no atual momento, o pior sob o comando de Louzer, com cinco partidas sem ganhar e jejum de gols nos últimos quatro duelos. “Nosso desempenho está muito abaixo, precisamos mudar isso, voltar a combater em todas as linhas, ganhar duelos e divididas. Quando colocamos tudo isso em campo, nosso time consegue ser superior aos adversários”, afirmou durante a última semana Lucão, uma das novidades da equipe nesta terça-feira, depois de cumprir suspensão no empate com o Londrina.
PREPARAÇÃO
Após 11 dias de preparação, o Guarani procurou corrigir erros, principalmente de finalização, e recuperar atletas desgastados. Curado de lesão muscular, Walber deve ser o substituto de Alan Santos, que cumpre suspensão, e formar a zaga ao lado de Lucão. O meia Régis também se recuperou de dores no joelho e volta a ficar à disposição. O atacante Bruno José segue como dúvida. Desgastado fisicamente e com lesão no pé, o atleta vem jogando no sacrifício, segundo Louzer.
O Guarani deve enfrentar o Criciúma nesta terça-feira, às 19h, no Brinco de Ouro, com Pegorari; Diogo Mateus, Lucão, Walber e Mayk; Matheus Barbosa, Matheus Bueno e Bruninho; Bruno José (Régis) (Pablo Thomaz), Derek (Bruno Mendes) e João Victor.