Conquistas foram asseguradas pelas equipes sub-15 e sub-17
Uma das equipes do passado da Hípica: tradição no basquete (Divulgação)
O basquete da Sociedade Hípica de Campinas teve um fim de semana para guardar na memória: retornou de Uberlândia (MG) como campeão da Copa Brasil Central nas categorias sub-15 e sub-17. A conquista, ocorrida no domingo, dia 2 de junho, aconteceu em um dos mais tradicionais clubes do país e celeiro de atletas, o Praia Clube. A Hípica foi a única equipe do Estado de São Paulo a participar do torneio.
Os atletas, com idades entre 14 e 17 anos acompanhados por dois técnicos e pelo diretor da modalidade, cumpriram uma maratona de jogos. A campanha do sub-15 compreendeu três vitórias e duas derrotas, com o título conquistado após uma final tensa que terminou com o triunfo campineiro por 45 a 43 sobre o Clube Vizinhança. No sub-17, a Hípica venceu todas e levantou a taça ao superar o Praia Clube por 62 a 41. Três jogadores da SHC destacaram-se na seleção do campeonato: Lucas Nazário e Mateus Pretto, ambos do sub-15, e Rafael Boaventura, do sub-17.
SIGNIFICADO MAIOR
De longe, parece uma conquista como tantas outras, mas carrega um significado muito maior: o de um trabalho social atrelado ao esporte, marca do clube campineiro há anos. O basquete da SHC alcança vitórias também em outras frentes que só o esporte proporciona: trabalho em equipe, educação, amizade, respeito e muito mais, destaca a direção esportiva.
De acordo com o clube, o trabalho social integra não só atletas de Campinas, mas também de outras partes do país, incluindo aqueles que vêm para a cidade em busca de estudo e acabam encontrando um espaço para desenvolverem suas habilidades esportivas. “Isso permite que os associados evoluam na modalidade e equipes de qualidade sejam formadas, fortalecendo a interação social e alinhando a formação estudantil à formação esportiva”, destaca a direção esportiva.
Esse trabalho conta hoje com apoio de alguns importantes parceiros, como a Oficina do Estudante, Furlan Empreendimentos, Restaurante do Catetinho, IAF – Instituto Afonso Ferreira (Dr. Marcelo Wiltemburg Alves) e o fisioterapeuta Ricardo Gonçalves.
Este ano, a modalidade disputa mais de 12 campeonatos entre todas as categorias, em nível regional, estadual e nacional. “O clube vem alcançando seus objetivos com enorme sucesso, agregando associados e militantes, conseguindo assim formar equipes para todas as idades e para todos os níveis de competição”, resume a direção.
O trabalho agora segue com outras competições à vista, como os Jogos Regionais 2024, o Campeonato Paulista e o Campeonato Brasileiro, que irá acontecer em julho e agosto.
TRADIÇÃO
O basquete da Hípica tem tradição. Em 1972, sagrou-se campeão do Interior na categoria mirim (sub-14), mesmo sendo o clube ‘caçula ’ da Federação Paulista de Basquete naquele ano.
Atualmente, a modalidade possui cerca de 150 atletas entre 7 e 88 anos, em categorias que vão desde a iniciação até o máster. As duas quadras abertas e os dois ginásios do clube são os locais de atividade das equipes.
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