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Basquete do Regatas coloca tradição em jogo

Desafio é manter nesta reta final de Campeonato Paulista a boa performance das categorias sub-15 e sub-16

Esportes Já
16/10/2023 às 08:54.
Atualizado em 16/10/2023 às 08:54
O time sub-15 terminou em oitavo lugar no Brasileiro, no Rio de Janeiro (Divulgação)

O time sub-15 terminou em oitavo lugar no Brasileiro, no Rio de Janeiro (Divulgação)

Os times de basquete sub-15 e sub-16 do Clube Campineiro de Regatas têm uma missão neste mês outubro. O desafio é manter a tradição das duas categorias, que há quatro anos não ficam abaixo da quarta colocação nas disputas do Campeonato Paulista. “Desde 2018 estamos sempre na fase final das competições da federação”, explica o técnico Marcelo Bandiera, o Marcelinho. As disputas do Estadual estão ainda na fase classificatória, que termina no final do mês, quando serão definidos os times postulantes ao título.

Marcelinho admite, no entanto, que neste 2023 a tarefa será mais difícil do que em anos anteriores. Embora as campanhas sejam positivas – até o início da última semana, o sub-15 estava em quarto lugar e o sub-16 em segundo -, as equipes terão que superar os desfalques para seguirem em boa colocação na tabela. Ambas perderam jogadores importantes em função de lesões e transferências para clubes da Europa.

Investimento na base garante resultados importantes (Divulgação)

Investimento na base garante resultados importantes (Divulgação)

“Colocaria os dois times entre os favoritos ao título se estivéssemos completos”, afirma Marcelinho, que aponta o Pinheiros como forte candidato à primeira colocação nas duas categorias, sem deixar de citar também o Corinthians como postulante a levantar o caneco no sub-15.

Apesar das adversidades, o comportamento em quadra dos jogadores do Regatas contribui para a manutenção da confiança do técnico campineiro na classificação. “O legal é que os times não se abalam com os imprevistos e continuam jogando firmes, com o propósito de estar entre os quatro. Todos têm jogado na base da superação.” 

O sub-17 durante a disputa do Campeonato Brasileiro (Divulgação)

O sub-17 durante a disputa do Campeonato Brasileiro (Divulgação)

Em 2022, o sub-16 chegou ao vicecampeonato paulista. Já o sub-15, além de ter ficado na terceira colocação do estadual, foi campeão brasileiro no Rio de Janeiro. Na penúltima semana do mês passado, os garotos estiveram novamente na capital fluminense durante as disputas da fase final da competição nacional em duelos contra os melhores do país na categoria, mas o desempenho ficou longe do apresentado em 2022: o time terminou na oitava colocação.

Marcelinho aponta que os desfalques impediram uma melhor performance no Rio, embora tenha considerado, pelas circunstâncias, o resultado bom. “Em oitavo lugar, já estamos classificados para a fase final do Brasileiro de 2024”, justifica.

Quem tem motivos para celebrar são os adolescentes João Ricardo e Pedro Pastre, que, após se destacarem com a camisa do Regatas, conseguiram transferências para clubes da Europa. Se por um lado ambos estão desfalcando neste ano a equipe campineira, por outro são apontados como orgulhos do clube, que tem como filosofia a formação de atletas. Pastre está no Estrella Azzurra, da Itália, enquanto Ricardo foi para o Murcia, da Espanha, mesmo clube onde o atleta da seleção brasileira Vitor Benite, também formado no Regatas, se tornou ídolo.

“Em média, encaminhamos quatro jovens por ano, ou para clubes brasileiros de ponta, ou para o Exterior”, contabiliza Marcelinho. Ainda neste 2023, o garoto Eduardo Fryszer seguiu para Washington, nos Estados Unidos, para estudar e jogar, e Antônio acertou com o Paulistano, de São Paulo. Ambos são sub-17.

O sub-17 durante a disputa do Campeonato Brasileiro (Divulgação)

O sub-17 durante a disputa do Campeonato Brasileiro (Divulgação)

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