O momento negativo que atravessa o Guarani praticamente tirou qualquer chance de o time conseguir o acesso na Série B do Brasileiro
O momento negativo que atravessa o Guarani praticamente tirou qualquer chance de o time conseguir o acesso na Série B do Brasileiro. Mas se o final do ano tem tudo para terminar frustrante diante das expectativas criadas, Philipe Maia não quer que o recorte atual apague tudo o que foi feito pelo clube em 2018. O zagueiro destaca as conquistas na temporada e prega a importância das últimas cinco rodadas para a equipe recuperar a confiança. No primeiro semestre, o clube conseguiu, após cinco temporadas, o acesso na Série A2 do Paulista, ainda faturou o título e, de quebra, garantiu o retorno para a Copa do Brasil. Já na Série B, após um início irregular, conseguiu se manter sempre entre os dez primeiros e, embora não tenha ficado no G4 nenhuma rodada, várias vezes esteve próximo do grupo até que a atual sequência de cinco partidas sem vitória fez com que o time despencasse na classificação. "É uma situação que nos deixa tristes, frustrados. Temos duas maneiras de enxergar a situação do Guarani. Ou enxerga de maneira circunstancial pelos últimos cinco jogos, aí para torcedor e imprensa ninguém presta e o time é ruim. Ou enxerga o contexto geral. Fizemos uma brilhante campanha na Série A2, com acesso, título, vaga na Copa do Brasil. Na Série B brigamos o tempo todo na parte de cima e fomos nós que conquistamos isso", disse o defensor. Maia também rechaçou a hipótese de corpo mole do time. Embora não consiga encontrar justificativas capazes de explicar tamanha queda de rendimento, ele disse que não é por falta de empenho que a equipe parou de vencer. "Não dá para explicar. Não é falta de interesse ou vontade. Aqui dentro tem homens de caráter. É nossa responsabilidade. Eu dependo disso, minha família depende disso." No sábado, o Bugre tem uma nova chance de conquistar a reabilitação diante do Coritiba, no Couto Pereira. Uma vitória fará com que as remotas chances de acesso sejam prolongadas, ao passo que um novo tropeço enterra de vez qualquer possibilidade. Esse pensamento, porém, é deixado de lado nesse momento. "Temos que falar menos e trabalhar mais. Não adianta vir aqui, falar que vai dar carrinho se entrar no campo e não fazer nada. É atitude, foco nos cinco jogos para somar o maior número de pontos possíveis", destacou Maia.