Volante cobra melhor resposta do elenco para sair das últimas colocações
Experiente, o volante Leandro Vilela é peça chave no Guarani para o jogo contra o Londrina, na sexta-feira (Carlos Rodrigues / Guarani FC)
O Guarani realiza a última atividade em solo campineiro na manhã desta quinta-feira e, na sequência, viaja até o estado do Paraná.
Na sexta-feira, o Bugre tem um compromisso importante pela décima quarta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, diante do Londrina.
Tratado como dúvida ao longo da semana por conta de um problema no joelho no duelo anterior, contra o CSA, Leandro Vilela está 100% recuperado e vai viajar com o grupo.
O atleta é peça importante no esquema de Marcelo Chamusca. Com experiência no futebol paranaense - atuava no Operário antes de vir para o Alviverde -, Leandro destaca o momento delicado na competição. Afinal de contas, o Guarani está na zona de rebaixamento e não vem apresentando um bom desempenho, principalmente no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, obtendo a terceira pior campanha como mandante.
"Eu percebo um pouco de receio da nossa equipe quando joga em casa. Como os resultados não estão vindo, fica aquela insegurança de errar e ter uma cobrança da torcida. Não digo que eles estão errados. Muito pelo contrário. Já que não estamos dando resposta. Contra o CSA, houve uma insatisfação da torcida no primeiro tempo. No segundo, quando melhoramos, os torcedores apoiaram o tempo inteiro", analisou o volante, em coletiva de imprensa.
"Já está acabando o primeiro turno e a gente ainda não engrenou no campeonato. Na minha opinião, está faltando a gente melhorar o desempenho em casa. Não pode ser assim. É muito pouco para quem almeja algo melhor. Tem que ser confortável jogar dentro de casa e não um peso a mais", adicionou.
Um dos pensamentos da torcida bugrina é de como está o clima internamente. Sem engatar uma sequência de dois triunfos consecutivos na temporada, o Bugre acumula fragilidades e erros de posicionamento - como, por exemplo, sofrer muitos gols de bola parada.
Com características de marcação, mas tendo uma liberdade também para subir ao ataque, Vilela chegou a oito jogos com a camisa do Alviverde e admite que, quando os resultados não aparecem, há uma cobrança interna, envolvendo os jogadores e comissão técnica.
"A gente vai para o vestiário cabisbaixo, nervoso quando não conseguimos vencer. Precisamos dar uma resposta melhor para o tamanho do Guarani. Pode ter certeza de que estamos nos cobrando muito", disse.
Pedindo um cenário de apoio, o camisa 31 espera contar com uma ascensão semelhante ao que aconteceu há seis anos, quando o Guarani subiu da Série C para a segunda divisão nacional, sob o comando do atual treinador Marcelo Chamusca.
"Eu tinha amigos aqui no clube em 2016, quando o Guarani conquistou o acesso à Série B. O time conseguiu viradas históricas com a força da torcida. A gente já foi torcedor, sabe como é. É normal a impaciência, porém peço que venham conosco para a equipe sair desse momento ruim e alavancar", frisou.
Pode voltar
O goleiro Maurício Kozlinski, desfalque do Guarani na última rodada por conta de uma lesão ligamentar na mão direita, foi visto treinando normalmente durante a semana.
Com isso, o arqueiro pode ser relacionado pelo técnico Marcelo Chamusca para o confronto contra o Tubarão. Se isso acontecer, naturalmente Rafael Martins retorna ao banco de reservas.
Quem também pode voltar é Marcinho. O meio-campo sentiu desconforto muscular durante algumas atividades realizadas na semana passada e acabou sendo preservado.
Recuperado, o atleta tem treinado e tende a ser incluído na lista de relacionados - mesmas situações do zagueiro Ronaldo Alves e do atacante Nicolas Careca, que não entra em campo desde o dia 19 de maio.