Vera Cruz tenta empatar playoff final

Derrotado no primeiro jogo das finais da Liga de Basquete Feminino (LBF), o Vera Cruz entra em quadra hoje para igualar as coisas com o Sampaio Basquete. O confronto acontece novamente no Ginásio Paineiras, em Campinas, às 19h, com transmissão do Sportv 2. Após isso, é a vez do adversário receber a série de cinco duelos, em São Luís-MA. Como o campeão será aquele que vencer em três oportunidades, se necessária, a quarta partida também acontecerá no Maranhão. Por fim, também se necessário, o quinto jogo será em Campinas. O revés no jogo inicial foi um choque para a torcida presente. Até então invictas na competição, as meninas comandadas por Antônio Carlos Vendramini acabaram derrotadas por 56 a 55. Agora, o treinador espera por uma atuação diferente. "Nosso ataque não funcionou, mas já temos um plano de jogo com mais movimentação ofensiva para dificultar a defesa deles, e precisamos explorar o nosso contra-ataque, que é o que temos de melhor. Mostrei alguns movimentos e fizemos um ensaio para o jogo. Agora é matar ou morrer. Não podemos sair daqui com duas derrotas em hipótese alguma, porque senão dificulta muito a virada. Se empatarmos, vamos para lá para decidir da mesma forma e ainda com a possibilidade de trazer o jogo decisivo para casa", afirmou. O Vera Cruz chegou na decisão com uma campanha perfeita. Foram 32 pontos na 1ª fase depois de 16 vitórias. Duas delas contra o próprio Sampaio, por 53 a 41 e 70 a 63. Já nas quartas de final, as campineiras mandaram o São Bernardo de volta para a casa com dois triunfos, e depois nas semifinais, voltaram a conseguir duas vitórias, desta vez diante do Blumenau. Para o jogo de hoje, Vendramini teve como principal desafio trabalhar a parte psicológica de seu elenco, que não sabia o que era perder. Além disso, será preciso esquecer os problemas com a arbitragem do duelo anterior. "As duas equipes estão bem preparadas e dificilmente será decidido em três partidas, ainda mais pelo equilíbrio apresentado em quadra", destacou. A experiente ala Karla acredita que o fato do time ter muitas atletas jovens fez com que o basquete apresentado não fosse o mesmo do restante do campeonato. "Temos oito meninas que nunca tinham jogado uma final e isso pesa um pouco", disse.