Vencer, a primeira missão de Chamusca

Já com Marcelo Chamusca como novo treinador, a Ponte Preta entra em campo nesta terça-feira buscando reagir na Série B do Brasileiro. Sem vencer há três jogos, a Macaca vai até Goiânia, onde enfrenta o Atlético-GO, às 19h15, no Estádio Antônio Accioly, pela 25ª rodada. Com 34 pontos, os campineiros estão na zona intermediária da tabela e buscam o resultado positivo para não se afastarem do G4. As últimas apresentações pontepretanas, porém, não foram boas: derrota fora para o Londrina e empates em casa com Guarani e Vila Nova. A falta de vitórias fez com que a diretoria optasse pela troca no comando técnico. João Brigatti deixou o posto para a chegada de Chamusca, que apesar do pouco tempo para trabalhar, já definiu o time titular. "É um jogo extremamente difícil pela qualidade do adversário. O time é consistente, tem uma mecânica ofensiva, várias opções de frente. Tenho certeza que vai ser muito difícil, já tenho o time praticamente certo. Os 11 titulares estão definidos", afirmou, ressaltando a força do Dragão, que tem três pontos a mais. Em um primeiro momento, a tendência é que o novo comandante não promova grandes alterações na equipe. "A gente vai tentar manter o que estava sendo trabalhado. Vamos fazer construção do plano de jogo e com poucas mudanças", disse. Apesar de não confirmar abertamente qual escalação mandará a campo, o técnico poderá contar com o retorno do atacante André Luís, um dos destaques do elenco e que cumpriu suspensão automática na última rodada. Outro que pode pintar no time é o volante Lucas Mineiro, que se recuperou de um espasmo lombar. Já os desfalques certos ficam por conta do zagueiro Reginaldo, do lateral-esquerdo Orinho e do atacante Hyuri, todos no departamento médico Em sua apresentação como novo treinador da Macaca, Chamusca, que estava sem clube há quatro meses, desde que deixou o Ceará, se mostrou empolgado com a oportunidade e destacou o sonho de conquistar o acesso à Série A. "O que me fez vir para a Ponte Preta neste momento, é acreditar nesse grupo de atletas que a Ponte montou. O clube tem história, torcida e todos os fatores para arrancar e conseguir o objetivo, que é muito claro, voltar à Série A. São 14 finais. Acho que a gente tem condições de brigar pelo acesso”, afirmou o treinador, que volta a Campinas depois de ser vice-campeão da Série C com o rival Guarani em 2016.