Depois de boa campanha pelo Paulista na Copa São Paulo, técnico foi contratado pelo Guarani
Umberto Louzer agradeceu aos treinadores que passaram pelo clube no ano passado: momento é bom, mas é preciso manter a concentração (Guarani Press)
Do retorno ao clube como auxiliar para a surpresa com a escolha para ser o treinador do time na Série A2 do Campeonato Paulista, Umberto Louzer já viveu bastante coisa em um ano de Guarani, completado terça-feira. Com a vice-liderança do torneio e um aproveitamento superior a 60% após oito partidas, o ex-volante de 37 anos tem superado a desconfiança que muitos tinham, mas sabe que, para poder comemorar essa data mais vezes, é preciso estar provando seu valor a cada dia. Após uma campanha de destaque dirigindo o Paulista na Copa São Paulo de Futebol Júnior, Louzer chegou ao clube em 20 de fevereiro de 2017 para ser o auxiliar de Maurício Barbieri. A demissão do treinador, no entanto, não abreviou sua passagem, já que a diretoria optou por mantê-lo na comissão fixa. Após trabalhar ainda com Oswaldo Alvarez, Marcelo Cabo e Lisca em 2017, Louzer seria, em circunstâncias normais, um dos auxiliares de Fernando Diniz, até que o então técnico bugrino aceitou o convite do Atlético-PR. No dia seguinte, o então auxiliar assumia como técnico. “O que mudou foi a responsabilidade. A camisa do Guarani por si só tem uma cobrança muito grande e desde que aceitei o convite da diretoria já sabia disso”, diz o comandante. “Essa marca de um ano é muito importante. Foi um período de muito crescimento profissional. Sou grato ao Guarani pelo interesse em me manter como auxiliar fixo no ano passado e aos treinadores que aqui passaram. Pude aprender muito com cada um deles”. Nos tempos de jogador, o então volante Umberto permaneceu no clube por quase dois anos e atuou em 52 partidas, sendo 47 como titular. Esteve nas campanhas de rebaixamento do Paulista e da Série B de 2006, mas pouco foi aproveitado quando o Guarani subiu na A2, na temporada seguinte. Dessa vez, do banco de reservas, ele pretende colocar seu nome na história do clube como o treinador que recolocou o Bugre na elite estadual após cinco anos. “Sabemos que o Guarani não pode ficar nessa divisão, mas temos que trabalhar e fazer por onde para conseguir mudar”, destaca. “O momento que vivemos dentro da competição é bom, porém temos que manter o nível de concentração alto e saber que nosso principal objetivo primeiro é a classificação. Depois pensamos no acesso”.