SÃO PAULO

Tchê Tchê diz que altitude não pode ser desculpa

Nesta terça-feira, antevéspera da estreia na Libertadores, os goleiros do São Paulo trabalharam com bolas de vôlei, no CT da Barra Funda

Estadão Conteúdo
03/03/2020 às 15:55.
Atualizado em 29/03/2022 às 19:01

O São Paulo fez um planejamento especial para o jogo de estreia na Copa Libertadores da América. Com o intuito de minimizar os efeitos da altitude, o elenco viaja para Juliaca, cidade peruana que fica 3.285 metros acima do nível do mar, apenas horas antes da partida contra o Binacional, quinta-feira. Apesar da preocupação da comissão técnica, segundo o volante Tchê Tchê, isso não pode ser desculpa para um resultado ruim. "Joguei em Cochabamba. Dei uma pesquisada no Google e (Juliaca) é uma das maiores (altitudes) que tem. Temos duas alternativas: dar desculpa ou ser melhor do que a altitude. Vai ser difícil. Tem de estar ligado e ter cautela nas ações dentro de campo. Vamos manter o padrão. Sair focado para conquistar um grande resultado", afirmou o jogador. A partida citada pelo agora são-paulino foi pelo Palmeiras, na Libertadores de 2017, na Bolívia. Naquela oportunidade, o time brasileiro, que era comandado pelo técnico Eduardo Baptista, perdeu para o Jorge Wilstermann por 3 a 2. A cidade de Cochabamba fica 2.560 metros acima do nível do mar. "A sensação é de um pouco de dor de cabeça. No episódio, consegui ir bem. Não senti tanto. Espero que aconteça dessa maneira agora", afirmou Tchê Tchê. Nesta terça-feira, antevéspera da estreia na Libertadores, os goleiros do São Paulo trabalharam com bolas de vôlei, no CT da Barra Funda. A ideia era simular os possíveis efeitos da altitude nos chutes e cruzamentos. Tchê Tchê, mais um vez, usou o discurso de que isso não poderá ser desculpa contra o Binacional. "Temos duas opções: ou voltar de lá colocando a desculpa na altitude, ou vencer isso. Ir para o sacrifício. Sabemos que será difícil, mas todos os jogos serão Temos de enfrentar isso." Além da altitude, Tchê Tchê também falou do bom momento pela equipe. O volante se tornou peça fundamental no esquema tático do técnico Fernando Diniz. "Fujo muito de falar sobre o meu estilo e da minha fase. Mas há certos momentos nos quais você tem que se posicionar. Essa é uma boa hora. Tenho trabalhado muito para viver essa fase. Não me considero titular absoluto. Venho atuando, mas tem de conquistar dia a dia. Temos um elenco muito qualificado no São Paulo", afirmou. "A cada dia que venho aqui é uma chance de representar a minha família e seguir crescendo mais. É um momento bom. O time estar em um momento bom também ajuda. Sei meus pontos fracos e positivos. É algo que me ajuda muito. O time estando bem me proporciona crescer junto", finalizou.

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