Treinador avalia com sua comissão técnica eventuais mudanças no time do Guarani para o próximo compromisso (Thomaz Marostegan/Guarani FC)
Sem vencer há sete jogos e na lanterna da Série B, o Guarani segue a rotina de preparação para enfrentar o Novorizontino, domingo, fora de casa, com um grande desafio para o técnico Marcelo Chamusca: apresentar uma equipe com uma cara diferente na 12ª rodada.
Em meio a um ambiente de for abatimento, principalmente pela derrota por três gols dentro de casa para o Operário, o treinador prepara mudanças mais profundas no esquema tático e na escalação. Além disso, o Bugre terá desfalques importantes para o compromisso em Novo Horizonte.
Para a partida diante do Tigre, Chamusca não contará com o lateral-direito Diogo Mateus, expulso contra o Operário, e o atacante Júlio César, que recebeu o terceiro cartão amarelo na última rodada. Além disso, o volante Leandro Vilela e o atacante Nicolas Carecas ainda estão entregues ao departamento médico. O zagueiro Ronaldo Alves, capitão da equipe, foi substituído no primeiro tempo da última partida com dores musculares. O clube ainda não informou a gravidade da lesão, mas as chances de participação no jogo de domingo são remotas.
No segundo trabalho da semana, Chamusca testou alternativas para a formação do Alviverde. Além do habitual esquema 4-3-3, utilizado desde Daniel Paulista, o treinador testou uma formação com três volantes e um meia. Neste caso, além dos titulares Rodrigo Andrade e Giovanni Augusto, os volantes Índio, Eduardo Person, Silas e Madison brigariam por duas vagas restantes no setor. Outra possibilidade é a saída de um atacante para a entrada de Marcinho no meio-campo atuando ao lado de Giovanni Augusto. A ideia é alternar o posicionamento dos jogadores para confundir a defesa adversária, centralizar as jogadas e utilizar menos os dois laterais no ataque.
“A imprensa não tem acompanhado os treinamentos, mas quem está aqui já sabe que novas formações estão sendo testadas. A gente está em busca de um padrão, mas também é necessário ter algumas adaptações conforme o adversário que vamos enfrentar. Estamos trabalhando nisso desde a semana passada”, explica o técnico Marcelo Chamusca.
“Eu já tive sucesso atuando de maneiras diferentes na Série B. Já consegui êxito com linha de cinco, jogando com três zagueiros, no 4-3-3 e também em outras formações. Acho que o importante não é se apegar ao esquema, mas entender o que está funcionando e trabalhar em cima das correções”, completou.
Reforços
Em nova reunião do Conselho de Administração após a partida contra o Operário, a diretoria contou com análises do superintendente Michel Alves e do treinador Marcelo Chamusca para entender as principais necessidades do elenco. A ideia é identificar as posições carentes e contratar de forma ordenada quando a janela de transferências for aberta.
O Bugre vasculha o mercado da Série A, analisando os elencos e os jogadores que estão sendo menos aproveitados na elite do futebol nacional. A reportagem apurou que a diretoria deve priorizar jogadores do sistema ofensivo, principalmente um meia e um atacante.
“O Guarani não medirá esforços para reforçar o elenco. Estamos seguros financeiramente porque estamos pagando todos funcionários, estafe e jogadores na primeira semana do mês. Então essa segurança nos dá condição de reforçar o plantel de acordo com nossas necessidades. Se for para contratar um ou dez jogadores, vamos realizar o possível para tirar o time dessa situação”, garante o presidente Ricardo Moisés.
“Não há definido um setor de prioridade porque estamos conversando sobre essas necessidades. Onde for necessário reforçar, a gente vai sentar e buscar esses jogadores”, encerrou.
Com nove pontos em onze jogos, o Guarani segue na lanterna da Série B e entra em campo no domingo, às 11h, diante do Novorizontino, no estádio Dr. Jorge Ismael de Biasi pela sequência da Série B.
