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Proximidade do Z4 preocupa a Ponte Preta

A Macaca voltou a ficar a dois pontos do Z4 e não encontra mais saída para tentar uma reação. Mesmo com reforços contratados recentemente, o time não conseguiu reagir

Paulo Santana
28/08/2017 às 21:28.
Atualizado em 22/04/2022 às 18:31
A Macaca voltou a ficar a dois pontos do Z4 e não encontra mais saída para tentar uma reação. Mesmo com reforços contratados recentemente, o time não conseguiu reagir (Estadão Conteúdo)

A Macaca voltou a ficar a dois pontos do Z4 e não encontra mais saída para tentar uma reação. Mesmo com reforços contratados recentemente, o time não conseguiu reagir (Estadão Conteúdo)

Desculpas e mais desculpas. Esta tem sido a rotina da Ponte Preta a cada tropeço no Campeonato Brasileiro, onde o time não consegue encaixar uma sequência de bons resultados e convive diariamente com o fantasma do rebaixamento. A derrota para o Atlético-MG, domingo, no Majestoso, por 2 a 1, deixou até o técnico Gilson Kleina irritado e aparentemente sem rumo. Com o tropeço, a Macaca voltou a ficar a dois pontos do Z4 e não encontra mais saída para tentar uma reação. Isso porque, mesmo com reforços contratados recentemente, o time não conseguiu reagir. Haja visto o atacante Maranhão, que veio do Fluminense como solução para o ataque e já foi deixado de lado. O mesmo parece ter acontecido com o volante Jean Patrick, que chegou a ser titular. No confronto com o Galo, ele voltou para o banco de reservas e, mesmo quando havia a necessidade de fechar o meio-campo, foi preterido na substituição de Fernando Bob pelo atacante Claudinho, que não agradou a ninguém. Apesar de ter escalado um time capenga e com jogadores visivelmente abaixo do nível considerado aceitável, o treinador reconheceu a apatia e, ao que parece, anda muito incomodado com a situação. "O torcedor tem toda razão de reclamar”, disse Kleina, depois de ser expulso e sair de campo vaiado pelas mais de 5 mil pessoas presentes no estádio. O treinador reconheceu que alguns jogadores não renderam o esperado. "A vontade de vencer tem de ser de cada um, mas tem muita gente querendo nos colocar para as feras. O trabalho que a gente faz é sério. Fico triste quando alguém fala que falta trabalho porque parece que a gente perde por causa desse tipo de situação" , ressaltou. Além de recorrer ao enorme repertório de desculpas, o treinador já não demonstra a mesma confiança de rodadas anteriores. Mesmo com mudanças de peças e sistemas de jogo, o time não tem apresentado evolução. Tanto que segue a rotina de depender exclusivamente do talento individual. Quando venceu o Botafogo, por exemplo, Emerson Sheik foi grande destaque. Em rodadas anteriores, o artilheiro Lucca vinha sendo a referência, mas perdeu o ritmo e começou um jejum que combinou com a decadência do time. A Macaca agora terá prazo até o dia 9 para se reorganizar e tentar a reabilitação diante do São Paulo, no Morumbi. Até lá, fica a expectativa de o meia Renato Cajá estar recuperado e pronto para voltar ao time. O volante Naldo e o atacante Lucca, que cumpriram suspensão automática no domingo, também poderão voltar ao time.

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