NO MOISÉS LUCARELLI

Ponte se recusa a jogar a toalha

Macaca enfrenta o Brasil de Pelotas hoje e busca motivação nas mínimas chances de acesso

Paulo Santana
santana@rac.com.br
25/09/2018 às 07:18.
Atualizado em 22/04/2022 às 01:35

O técnico Marcelo Chamusca acredita que duas vitórias seguidas podem recolocar a Ponte Preta na briga pelo acesso: "Tenho que acreditar" (Estadão Conteúdo)

A Ponte Preta se recusa a jogar a tolha na briga pelo acesso. Mas sabe que o jogo com o Brasil de Pelotas, hoje, às 21h30, no Estádio Moisés Lucarelli, pode ser sua última chance de terminar entre os quatro primeiros colocados ao final da temporada. Isso porque, de acordo com projeções matemáticas, será preciso chegar a pelo menos 62 pontos até a 38ª rodada. Como tem 37 na tabela de classificação a oito do G4, a Ponte terá de vencer o adversário de hoje e mais oito nas 10 rodadas que lhe restam. “A matemática é exata. E se ela me permite acreditar, tenho mais é que acreditar. Vamos continuar trabalhando até o final, mantendo sempre o discurso positivo”, disse o técnico Marcelo Chamusca, que em quatro partidas ainda não conseguiu vencer no comando da Macaca: dois empates e duas derrotas. Mesmo sabendo que precisa jogar contra todas as projeções estatísticas que dão cerca de 2% de chances de retornar à Série A em 2019, o treinador segue otimista. “Estamos vivendo um campeonato onde todos estão bem próximos uns dos outros. Não tem ninguém em situação confortável na tabela. E isso me faz acreditar na possibilidade do acesso. Se engatarmos uma sequência de duas vitórias em casa (dia 6, pega o CRB), podemos voltar a brigar de igual para igual”, destaca. Satisfeito com o empate em Goiânia, diante do Goiás, por 2 a 2, na rodada passada, Chamusca decidiu manter a formação tática. “Devemos seguir com o posicionamento de um quarteto de mobilidade na frente. Apesar de não podermos contar com o Junior Santos (expulso aos 40' do segundo tempo), temos algumas opções para a mesma função”, ressalta o treinador. Chamusca se refere diretamente a Hyuri, jogador que veio do Atlético-MG e tem conseguido bons resultados pessoais quando entra em campo. Com ele, a Ponte perdeu apenas uma das seis partidas realizadas. Pena que o jogador está um pouco abaixo do seu melhor ritmo de jogo, já que ficou quatro rodadas fora de combate por conta de uma lesão muscular. Além de Hyuri, o setor ofensivo poderá contar com Roberto e André Luís e o meia Matheus Vargas, que ganhou a posição de Tiago Real e agora se tornou o meia de ligação. “Tivemos uma boa compactação de jogo contra o Goiás e criamos boas oportunidades, tanto no primeiro como no segundo tempo. Acredito que, com este nível de crescimento técnico dentro de campo, podemos conseguir um resultado positivo diante do Brasil”, completa. Os ingressos estão à venda por R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia).

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