REENCONTRO

Ponte revê Fábio Ferreira neste sábado

Nesta sexta-feira no Novorizontino, zagueiro que cobra a Macaca na Justiça estará em campo no Majestoso

Paulo Santana/AAN
08/02/2018 às 22:23.
Atualizado em 22/04/2022 às 13:04
O zagueiro Fábio Ferreira, que ficou afastado na Ponte Preta, em ação contra o Corinthians pelo Paulistão (Cedoc/RAC)

O zagueiro Fábio Ferreira, que ficou afastado na Ponte Preta, em ação contra o Corinthians pelo Paulistão (Cedoc/RAC)

O zagueiro Fábio Ferreira e o volante Jean Patrick, que defenderam a Ponte Preta no ano passado e, juntos, cobram quase R$ 1,5 milhão na Justiça Trabalhista, estarão de volta ao Majestoso no sábado. Desta vez, como adversários defendendo o Novorizontino na partida que começa às 16h30 e vale pela sexta rodada do Campeonato Paulista. A causa de Jean está avaliada em R$ 450 mil. De acordo com seus advogados, a antiga diretoria teria proposto um acordo para que ele pedisse demissão e, em troca, receberia os atrasados em cinco parcelas. A suposta promessa não foi cumprida. Assim, o atleta decidiu cobrar salários e direitos de imagem de outubro, novembro e dezembro, férias e 13º salário proporcionais, mais o recolhimento do FGTS de quatro meses. O jogador ainda pede um valor de cláusula compensatória por quebra de contrato. Como jogou apenas oito partidas do Brasileirão, a ação pede o equivalente a R$ 56 mil por vez que Jean entrou em campo. O volante tinha vínculo até o fim do Campeonato Paulista, mas foi colocado na lista de dispensa após o rebaixamento para a Série B do Brasileiro. A ação de Fábio Ferreira, que ficou sete meses afastado do elenco (de maio a dezembro), gira em torno de R$ 1 milhão. Seria referente a salários, direitos e até um "prêmio por objetivo alcançado", como o vice-campeonato paulista, que não teria sido pago. O jogador recebia R$ 72 mil por mês. O zagueiro Renan Fonseca, que foi selecionado pelo clube para falar com a imprensa ontem, entende que ação na Justiça é natural no futebol. "Infelizmente, essa é a realidade. Hoje, praticamente todo jogador tem ação contra ex-clubes por falta de pagamento", disse. Excelência A Ponte Preta foi incluída na categoria Ouro, que avalia as práticas de gestão por meio do Programa de Excelência da Federação Paulista. Em 2017, apenas Palmeiras, São Paulo e Santos ocuparam essa categoria, enquanto a Macaca teve de se contentar com a Prata, segunda categoria do programa que vai até o Bronze. Este ano, além da Ponte e dos grandes (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo), a entidade incluiu nove clubes do Interior como Ouro: São Caetano, Botafogo, Juventus, XV de Piracicaba, Novorizontino, Ituano, Mirassol e Red Bull. O programa, que distribuiu R$ 1,6 milhão, avalia os clubes das séries A1 e A2 em 10 quesitos, entre eles negócios, desempenho, torcida, base, estádio, finanças, gestão e infraestrutura. Não há comparação direta entre os clubes. O parâmetro é a comparação com a avaliação do ano anterior.

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