Ponte quer a vitória para não depender de resultados

Lutar para assegurar a permanência na Série B do Campeonato Brasileiro não será o único desafio da Ponte Preta no jogo contra o CRB, sábado, às 17 horas, no estádio Moisés Lucarelli, válido pela rodada de encerramento da competição. Outra prioridade será melhorar o retrospecto construído em comparação com os concorrentes.

Desde que assumiu o cargo em substituição ao técnico Pintado, João Brigatti empatou com Sport, Ituano e Juventude, perdeu de Novorizontino, Atlético-GO e Avaí e venceu o Tombense longe de Campinas. O desempenho nestes sete jogos gerou um percentual de aproveitamento de 28,57%.

Neste período, a Macaca só é melhor que o Sampaio Corrêa, com 39 pontos e que nos últimos sete jogos colheu igualdades contra Novorizontino e Ceará, venceu o Avaí por 4 a 0, mas perdeu para Vitória, Criciúma, Tombense e Ituano. O aproveitamento é de 23,80%.

Chapecoense e Tombense, ambos com 37 pontos e dentro da zona de rebaixamento, têm performances melhores no período englobado desde que João Brigatti atua como treinador da Ponte Preta.

Comandado por Claudinei Oliveira, a equipe catarinense tem um empate sem gols contra o ABC, uma vitória diante do Criciúma no estádio Heriberto Hulse por 2 a 1, derrotas para Sport, Tombense e CRB, um empate contra o Ituano e um triunfo diante do Botafogo de Ribeirão Preto. Com isso, a Chape levou 38,09% dos pontos que disputou.

O oponente com melhor desempenho desde que Brigatti assumiu a Macaca é o Tombense, comandado por Moacir Júnior. Nos últimos 630 minutos, a equipe mineira colheu um ponto contra o Juventude e outro empate contra o Novorizontino. Posteriormente, a equipe venceu Vila Nova (GO), Chapecoense e Sampaio Corrêa e perdeu da Ponte Preta e CRB, mas construiu um percentual de 52,38%.

Mesmo diante deste retrospecto, as possibilidades matemáticas ainda favorecem a Macaca. De acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, a Macaca está com um percentual de risco de 29,2% , enquanto que o Sampaio Côrrea ostenta um perigo de disputar a Série C de 2024 de 22,1%. Pelos matemáticos da UFMG, o risco da Chapecoense disputar a terceira divisão é de 77,5%. A equipe do Tombense tem probabilidade de queda de 71,1%.

As probabilidades reforçam a necessidade de olhar para as combinações de resultados. Uma vitória simples assegura a permanência pontepretana na divisão. Em caso de empate ou derrota contra a equipe alagoana, a calculadora será utilizada. Um empate diante do CRB fará com que a Alvinegra campineira tenha que torcer por empates ou derrotas do Tombense diante do Mirassol e que a Chapecoense não vença o Vitória (BA), na Arena Condá. Caso um dos dois times ganhe três pontos, a Ponte Preta precisará torcer por derrota do Sampaio Corrêa contra o Sport.

Caso nenhum ponto seja somado pela Macaca na última partida, a Ponte Preta só vai comemorar o fim do tormento caso Tombense e Chapecoense não vençam suas partidas. Em caso de triunfo de um dos dois concorrentes, a Ponte Preta estará rebaixada.

Em relação a escalação, o técnico João Brigatti tem como desafio resolver a questão da lateral direita. Weverton está suspenso pelo terceiro cartão amarelo enquanto que Luiz Felipe sentiu o tornozelo e não reúne condições de jogo.

Já Mailton melhorou sua condição clínica, fará um teste nesta sexta-feira, dia 24 de novembro e se for aprovado será escalado na posição. Caso seja vetado, o caminho será pela improvisação. Os candidatos são os volantes Léo Naldi e Samuel Andrade, além de Castro, que agora atua como zagueiro.