Fábio Sanches assegura que os jogadores vão reagir na reta final (Diego Almeida-Ponte Preta)
Capitão da Ponte Preta e um dos principais líderes do elenco, o zagueiro Fábio Sanches assegurou na tarde desta quarta-feira, dia 08 de novembro, que todos estão conscientes do quadro vivido na Série B e que a reação será buscada a partir de sábado, a partir das 18 horas, contra o Tombense, na casa do adversário. O atleta assegura que não tem faltado dedicação e esforço nos treinamentos para viabilizar uma produção que deixe a Macaca na segunda divisão nacional. “Estamos trabalhando e continuamos vivos no campeonato. Sabemos que depende só da gente. O grupo está unido e bem focado”, disse o beque, que negou de modo veemente que existiu qualquer protesto e movimentação a respeito de um atraso nos salários, cujo pagamento ocorreu na terça-feira à noite. “Saíram notícias falando de greve no treino e não foi nada disso. As pessoas distorcem um pouco. Fizemos apresentação no dia que era fazer e seguimos a programação”, afirmou o jogador.
Segundo o jogador, uma forte cobrança está sendo feita entre os próprios jogadores e os pontos e falhas da equipe no campeonato são discutidos. Fábio Sanches disse que todos chegaram à conclusão de que basta um fato excepcional para colocar a Ponte Preta em nova fase técnica. “Precisamos ganhar um jogo, mas também sabemos que o adversário também precisa ganhar. É um confronto direito, que vale seis pontos. Então estamos focados em esquecer um pouco esta sequência negativa que vivemos. Temos três finais pela frente e é assim que vamos encarar”, avisou o jogador.
Fábio Sanches reforça a necessidade de viver uma postura positiva e construir um cenário que relembre os bons momentos vividos nesta temporada. “A forma de resgatar (a boa fase) é pensar em tudo que nós fizemos. Nós conquistamos um título (da Série A-2) e sabemos de nossa capacidade. Temos condições de realizarmos bons jogos daqui para frente”, apostou o zagueiro, que fez questão de relembrar o desempenho contra o Avaí, quando a Macaca construiu boas oportunidades.
A falta de sorte não foi ignorada. O próprio jogo contra o Avaí serve de parâmetro. Segundo Fábio Sanches, o volume de jogo foi adequado e o oponente teve uma conjuntura favorável para alcançar a vitória. “Nós jogamos para frente e sabíamos que precisávamos da vitória nos 90 minutos. Mas eles chegaram duas vezes no gol, concluíram uma em gol (e entrou). O goleiro deles estava em um dia inspirado”, lamentou Fábio Sanches.
Para ajudar a alcançar o objetivo, o zagueiro Fábio Castro já sabe que precisará superar o desentrosamento do setor defensivo, que já teve diversas mudanças. Matheus Silva, com 24 jogos na temporada e parceiro habitual de Fábio Sanches, sofreu uma operação no ombro direito e só retorna na próxima temporada. Outros jogadores já utilizados no setor e que não agradaram foram Thiago Oliveira, Thomas Kacky e Edson. O zagueiro está entregue ao Departamento Médico para tratar de lesão. No confronto com o Avaí, o volante Castro, projetado a partir da participação da Macaca na Copa Paulista, foi colocado na zaga e recebeu elogios de João Brigatti, que disse conhecer o jogador desde a sua passagem no futebol paraense.
Além do pagamento do salário dos jogadores na terçafeira, os jogadores da Ponte Preta também ficaram satisfeitos pela vitória do CRB sobre a Chapecoense por 3 a 2. Diante disso, a Macaca terá que vencer dois dos três jogos restantes para escapar da degola.
No quadro desenhado pelo Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, o ABC já está rebaixado e o percentual de risco do Londrina está em 99,95%. A Chapecoense, por sua, tem percentual de risco de 81,6% , enquanto a Ponte Preta tem um índice de 64,7% e o Sampaio Corrêa com 37,5%. Para os matemáticos da UFMG, o risco do Tombense está em 6,6%.