Ponte Preta vence a Chapecoense em Campinas

 A Ponte Preta voltou a se encontrar com a vitória no Campeonato Brasileiro. Mas, outra vez, teve emoção de sobra, domingo à tarde, no Estádio Moisés Lucarelli. A Macaca começou em alta velocidade, chegou a abrir 3 a 0 no marcador e dava a impressão que golearia com facilidade, até que um apagão de dois minutos, resultou em dois gols da Chapecoense. O time catarinense cresceu, ganhou moral e, por pouco, não empatou a partida que terminou com o placar indicando 3 a 2 para a equipe campineira, que chegou a 10 pontos ganhos e segue na parte de cima da tabela de classificação. Renato Cajá, Lucca e Naldo fizeram para a Ponte e Osman Junior e Rossi fizeram os gols catarinenses. O próximo jogo está marcado para quarta-feira, às 21h, no Estádio Luso Brasileiro, no Rio de Janeiro, diante do Flamengo. O nível de concentração da Ponte na primeira etapa foi tão bom que o time errou apenas seis passes em 45 minutos. A vantagem começou a ser definida aos 15' quando Renato Cajá dominou no meio-campo. Ele avançou, se livrou da marcação e, com categoria, achou espaço entre o zagueiro e o goleiro Jandrei para colocar a bola no canto. Ponte 1 a 0 com uma grande comemoração do camisa 10. Pouco depois, aos 25', a Macaca ampliou depois que Emerson Sheik fez uma jogada de efeito no meio campo. O experiente atacante se livrou da marcação com um drible curto sobre Moisés Gaúcho e lançou e canhota para Lucca. Por trás da zaga, o artilheiro do time no Brasileirão não perdeu tempo e finalizou no alto, sem chances de defesa. Um golaço da Ponte: 2 a 0. A Macaca não perdeu o ritmo no segundo tempo. Aos 15', Lucca bateu falta da esquerda, a defesa rebateu mal e Naldo, bem posicionado, bateu de virada e rasteiro para fazer 3 a 0. O primeiro lance de perigo da Chape só surgiu aos 17'. Reinaldo bateu lateral para dentro da área, a defesa desviou e a bola sobrou para Rossi na segunda trave. O ex-pontepretano chutou forte e a bola saiu depois de rebater nos zagueiros da Ponte. A Chape diminuiu a diferença aos 25' depois que Arthur bateu escanteio da esquerda a medida para o cabeceio perfeito de Osman Junior: 3 a 1. Dois minutos depois, o time catarinense fez o segundo. Para surpresa geral do técnico Gilson Kleina, que não escondeu a decepção no banco de reservas, a bola veio novamente da esquerda e Rossi, bem posicionado na área, desviou de cabeça: 3 a 2. Depois disso, a Chape passou a pressionar de todas as maneiras e Aranha mais uma vez fez a diferença com a Macaca toda fechada em sua defesa. Nos minutos finais, a única alternativa era arriscar em chutões para o ataque, em busca de Emerson Sheik, que ganhou a companhia do estreante Negueba.