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Ponte Preta tem pior início do século

Após a derrota sofrida para o São Paulo por 2 a 1, no Morumbi, a Ponte Preta não apenas teve o jejum ampliado para cinco jogos sem vitórias

Gustavo Magnusson
03/03/2020 às 10:50.
Atualizado em 29/03/2022 às 19:32

Após a derrota sofrida para o São Paulo por 2 a 1, no Morumbi, a Ponte Preta não apenas teve o jejum ampliado para cinco jogos sem vitórias no Campeonato Paulista como também se complicou na briga por uma vaga nas quartas de final do torneio. Faltando quatro rodadas para o fim da primeira fase, a Macaca é a terceira colocada do Grupo A, com 7 pontos — dois atrás do Água Santa, que soma 9 e está em segundo. Com a série negativa de resultados, o fantasma do rebaixamento para a Série A2 também se mostra uma grande preocupação, já que a Macaca ocupa a 14ª colocação na classificação geral do Paulistão e está apenas dois pontos à frente do Botafogo-SP — primeiro time dentro da degola, com 5. O Oeste, que tem 4, é o lanterna do torneio. O time de Barueri integra a chave da Ponte. Para deixar o torcedor pontepretano ainda mais assustado, esta é a pior campanha do clube neste século após oito rodadas disputadas do torneio estadual. Até a derrota do último domingo, o pior desempenho da equipe era o de 2006, quando a equipe também somava 7 pontos, mas com apenas uma vitória. No entanto, naquela ocasião, a equipe venceu a Portuguesa Santista na 8ª rodada e chegou aos 10 pontos. Além disso, em 2018, quando a Macaca brigou contra o rebaixamento até a última rodada, a equipe também já somava 10 pontos nesta altura do campeonato. Apesar de detectar mudanças positivas no espírito da equipe desde que assumiu o comando, o técnico João Brigatti entende que ainda existe muita margem de evolução em termos de atitude. "Muitas coisas precisam ser mudadas dentro da Ponte Preta. Esse astral e essa atmosfera que encontrei são terríveis. Eu nasci aqui dentro e nunca tinha visto um ambiente assim. Isso acaba refletindo lá dentro de campo", afirmou o treinador. "Eu não vim à Ponte para perder, não sou perdedor e não gosto de perder", completou Brigatti. Uma semana depois do primeiro treinamento que comandou, João Brigatti ainda está em processo de conhecimento do elenco que tem em mãos. No duelo contra o São Paulo, ele substituiu o jovem Danrley, de 18 anos, e promoveu um teste: a entrada do lateral-direito Jeferson para fazer dupla com o volante Bruno Reis no meio-campo. "Pode ser que o Danrley tenha sentido enfrentar o São Paulo dentro do Morumbi. É um garoto que nunca tinha jogado no profissional antes deste ano, mas na quinta-feira havia sido um dos destaques da equipe. Temos que ter cuidado”, explicou Brigatti.

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