Ponte Preta quer iniciar nova fase hoje

Com diversas mudanças em seu time titular, a Ponte Preta tenta hoje, às 19h15, no Estádio Durival de Britto, em Curitiba, diante do Paraná, iniciar uma nova fase na Série B do Campeonato Brasileiro após uma sequência negativa de resultados. Para isso, além da motivação pela reestreia do meia Renato Cajá e do volante Lucas Mineiro — jogadores com bom retrospecto em passagens recentes pelo clube —, quer tirar proveito do momento ruim do adversário, que não vence como mandante há seis jogos. São cinco empates e uma derrota, sendo que a última vitória em casa do Paraná foi contra o líder Bragantino, por 2 a 1, na nona rodada, no dia 13 de julho. De lá para cá, o Tricolor perdeu para o Sport (1 a 0) e empatou com América-MG (0 a 0), Atlético-GO (0 a 0), Criciúma (0 a 0), Vila Nova (1 a 1) e Cuiabá (0 a 0). A campanha do Tricolor Paranaense em seus domínios, aliás, não é nada boa. Só bateu outros dois times (Operário-PR e CRB, ambos por 1 a 0 ) e empatou com o Oeste e Guarani, sem gols. "Pensamos jogo a jogo e a verdade é que estamos focados neste jogo com o Paraná. Apesar do momento deles, é um time de qualidade. Mas nós precisamos retomar o caminho das vitórias, pegar uma boa sequência e buscar o objetivo" , destaca o lateral Edilson. O capitão Renan Fonseca assegura que a Macaca terá uma postura diferente no jogo de hoje. "Nos cobramos internamente e temos consciência que estamos devendo. Sabemos que precisamos melhorar nossos resultados e nossa performance. Estamos trabalhando bem forte para reverter esse quadro já contra o Paraná. Já provamos que temos condições de estar mais à frente na tabela", disse. Depois do jogo com o Operário na semana passada, Kleina já sabia que não poderia contar com os atacantes Marquinhos e Tiago Marques, o meia Rafael Longuine e o lateral Guilherme Guedes, todos por causa de lesões. Depois do julgamento no STJD na segunda-feira, o volante Camilo engrossou a lista dos desfalques. E ontem o atacante Marcondele teve constatada uma lesão no músculo posterior da coxa direita e ficará em tratamento por pelo menos dez dias. Assim, chega a seis o número de atletas impossibilitados de jogar. "O momento é de entender qual formação pode ser melhor para buscar o equilíbrio de nosso time", explicou o treinador alvinegro, que em quatro jogos só conseguiu uma vitória. Durante as últimas atividades, Kleina chegou a testar Henrique Trevisan como lateral-esquerdo e Arnaldo na lateral-direita. O atacante Vico também foi observado ao lado de Roger. Durante a entrevista coletiva de ontem, o treinador não confirmou nenhuma nova mudança. Renato Cajá afirma estar 100% para sua reestreia Sem vencer há três jogos e vindo de duas derrotas consecutivas, a Ponte Preta aposta na cadência de Renato Cajá para vencer o Paraná e sair dos 31 pontos. "Estou 100% para jogar na Macaca", afirmou o meia de 35 anos, que estava no Juventude e veio por empréstimo até o final da Série B do Brasileiro com a missão de organizar o setor de criatividade. "É uma oportunidade de poder voltar e ajudar de alguma forma. Mesmo sendo por pouco tempo, espero deixar meu melhor para a Ponte. Antes de ser jogador, sou torcedor. Estou na cidade há muito tempo. Passei cinco vezes aqui e cada vez ficou uma marca no clube. Quero deixar uma marca muito melhor desta vez. E com a Ponte conquistando o acesso", disse. Além de buscar a reabilitação, a Macaca poderá com uma vitória segurar o adversário que está uma posição acima na tabela de classificação. Considerando o retrospecto geral, a Macaca tem longa invencibilidade sobre o rival de hoje. Já são quase 11 anos e 11 confrontos de tabu. O último revés para o time de Curitiba foi no dia 15 de novembro de 2008, por 1 a 0. Desde então, foram com cinco vitórias da Ponte e seis empates.