Elvis quer o sexto acesso na carreira de jogador profissional (Júlio César Costa-Especial para a Ponte Preta)
Com quatro pontos somados em duas rodadas, a Ponte Preta faz planos sobre a pontuação necessária para chegar aos quadrangulares decisivos da Série C do Campeonato Brasileiro. O atual formato está em vigor desde 2022, e o retrospecto demonstra que a Alvinegra deveria focar em buscar a primeira colocação da primeira fase - posição que costuma se transformar em passaporte direto ao acesso. Coincidência ou não, os times que terminaram em segundo lugar nas edições anteriores ou fracassaram ou passaram por dificuldades.
CONTAS
Na primeira edição do modelo, em 2022, o Mirassol terminou com 33 pontos e 10 vitórias. O Paysandu também somou 33, mas perdeu no desempate e ficou em segundo. A última vaga foi da Aparecidense, com 29 pontos. No quadrangular decisivo, o Mirassol — hoje na Série A — garantiu o acesso com 12 pontos e três vitórias. Já o Paysandu, com apenas quatro pontos, foi eliminado no Grupo B. A Aparecidense, que ficou com sete pontos, também fracassou no Grupo A.
No ano seguinte, a ponta ficou com o Operário (PR), com 33 pontos e dez vitórias, enquanto o segundo lugar ficou com o Volta Redonda, atual integrante da Série B. Na hora da decisão, a equipe paranaense decidiu uma das vagas com o São Bernardo e levou a melhor ao acumular sete pontos e superar o adversário paulista nos critérios de desempate. A equipe carioca, por sua vez, colheu a frustração ao ficar com dez pontos e terminar atrás do Paysandu, que obteve o acesso.
INUSITADO
A temporada de 2024 foi marcada por surpresas e traumas. A liderança da primeira fase ficou com o Botafogo (PB), com 41 pontos e 12 vitórias, enquanto o Remo abocanhou a última vaga ao ficar com 26 pontos e oito vitórias. O Athletic, comandado pelo ex-centroavante pontepretano Roger Silva, foi o segundo colocado, com 40 pontos. No quadrangular, a surpresa: inseridos no mesmo grupo, a equipe paraibana somou apenas cinco pontos, contra nove do Remo e 12 do Volta Redonda. O Athletic, por sua vez, cumpriu sua missão em seu grupo e somou 10 pontos ao lado da Ferroviária.
FOCO
Para a Ponte Preta, mirar o topo da tabela representa mais que um status, representa um sinal positivo de perspectiva de acesso. Quando alcançou a divisão de elite nacional, em 2014, o time comandado por Guto Ferreira ficou com o vice-campeonato ao somar 69 pontos, um a menos que o campeão Joinville. Em 2023, a participação na Série A-2 foi marcante. Na fase inicial, a Macaca somou 36 pontos, sete à frente do Novorizontino. Nas fases decisivas, a equipe passou por Comercial (SP), XV de Piracicaba e faturou o título ao ganhar nos pênaltis do mesmo Novorizontino.
Equipe
A Macaca iniciou ontem o seu processo de preparação para o duelo de sábado, às 17h, contra o Confiança, no estádio Baptistão, em Aracaju-SE. O lateral-esquerdo Danilo Barcelos e o atacante Vitor Andrade, poupados na vitória diante do Retrô-PE, devem voltar aos trabalhos para análise da comissão técnica.
O Departamento Médico, por sua vez, vai acompanhar a evolução do quadro do zagueiro Danrlei Santos, lesionado no último jogo e substituído por Saimon.
A principal expectativa está no setor ofensivo, com a indefinição sobre o centroavante Jeh. Recuperado de uma cirurgia na coxa direita, o atleta finaliza o processo de condicionamento físico para estrear na temporada.
Jeh não entra em campo desde o dérbi 208, realizado em 20 de outubro do ano passado. O jogador deve passar por uma nova avaliação. Caso seja vetado, os atletas Jonas Toró, autor do gol na vitória contra o Retrô-PE, Vitor Andrade e Jean disputam as vagas no ataque pontepretano.
SEQUÊNCIA
Após a partida contra o Dragão Azul, a Macaca retorna para Campinas, onde estreia diante da sua torcida contra o Anápolis-GO, no dia 4 de maio, no Estádio Moisés Lucarelli.
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