Sem atuar desde 13 de março, a Macaca chega confiante ao interior de Santa Catarina
Ponte é favorita para carimbar classificação no mata-mata e embolsar premiação por avançar de fase (Diego Almeida/ Ponte Press)
Após praticamente um mês, a Ponte Preta volta a campo nesta quinta-feira, diante do Criciúma, às 19h, no Estádio Heriberto Hulse, em duelo válido pela segunda fase da Copa do Brasil.
Sem atuar desde 13 de março, em virtude da fase emergencial em São Paulo, a Macaca chega ao interior de Santa Catarina com favoritismo para carimbar classificação no mata-mata e embolsar premiação de R$ 1,7 milhão - por se tratar de jogo único, em caso de empate no tempo regulamentar, a decisão será nos pênaltis.
Depois de encarar surto de Covid-19 e perder mais de um time de contaminados, a Alvinegra teve, nos últimos 15 dias, trabalhos de recondicionamento físico e ajustes técnicos antes de disputar um jogo para valer.
Com tempo livre de trabalho, Fábio Moreno, sem mais nenhum infectado no plantel após sexta bateria consecutiva, conta com quase todas as peças à disposição.
Recém-oficializado, Niltinho teve documentação registrada no Boletim Informativo Diário (BID) e viajou com a delegação para Santa Catarina, porém será opção no banco de reservas e com condição de atuar por até meia hora, assim como o meio-campista Renan Mota e o centroavante Paulo Sérgio.
Por outro lado, o zagueiro Ednei (entorse no tornozelo direito), o meio-campista Thalles (procedimento cirúrgico no olho) e o atacante João Victor (recém-chegado ao clube) estão fora de ação.
"Sofremos com uma série de dificuldades para essa partida. Tivemos período bom de preparação. Perdemos um pouquinho por conta da recuperação dos atletas de Covid. Seria muito melhor se tivessem todos prontos quando o campeonato paralisou. Assim, teríamos todos aptos para treinar e condicionar da melhor maneira. Fizemos um ajuste para que todos cheguem na melhor condição", disse Moreno, em coletiva.
"Estamos sem ritmo de jogo, mas treinamos forte e procuramos propor algumas atividades que se assemelham ao jogo. Realmente vamos para um grande desafio, contra um adversário que está passando por dificuldades e deve jogar todas as fichas na Copa do Brasil. Nós jogamos fora, mas acredito sempre no poder da preparação", acrescentou.
Carta na manga
A Ponte Preta utilizou as últimas sessões de treinamento para aprimorar as cobranças de pênaltis, as quais serão acionadas em caso de empate no tempo normal.
Fábio mostrou-se satisfeito com o rendimento recente na marca da cal, mas pediu a vitória em Criciúma nos 90 minutos.
"Eu falei a respeito dos pênaltis. Nós estamos treinando ao longo da semana e em todos os dias. Eu disse que a gente, quando vai para uma guerra e vai para uma luta, tem que estar com muitas armas, inclusive o pênalti. Não necessariamente vamos utilizar. O rendimento dos pênaltis foi satisfatório. Penalidade é preparo mental, mas é muito treino. É muito difícil, para quem acompanha treino diário, para o atleta de linha bater o pênalti, porque o goleiro trabalha com esse jogador há bastante tempo. Então conhece as batidas e tudo mais. Isso daí eleva o grau de dificuldade do pênalti e aprimora. Ficamos muito satisfeitos pelo rendimento que está acontecendo no treino.
Rival
No rebaixamento do Campeonato Catarinense, o Criciúma amarga profunda crise e não vence há incríveis 17 partidas, com nove empates e oito derrotas - o último resultado positivo foi registrado em 11 de outubro do ano passado, em cima do Londrina, por 2 a 1.