Com a massa contra, Macaca precisa superar o Flamengo, líder da Série A, para chegar às quartas
Felippe Cardoso durante treino: último gol do atacante foi no dia 21 de abril, contra o Criciúma; depois chegou a desperdiçar várias chances claras (Estadão Conteúdo)
A Ponte Preta promete fazer um duelo de "Davi e Golias", nesta quinta-feira, às 19h30, no Maracanã, diante do Flamengo, no jogo da volta pelas oitavas de final da Copa do Brasil. A Macaca, que precisa vencer por dois gols para garantir passagem para a próxima etapa no tempo normal, tem sete desfalques e encara o líder da Série A do Campeonato Brasileiro com mais de 50 mil pessoas torcendo contra. "É o jogo da vida, da projeção e a gente vai com a mentalidade que não existe nada impossível no futebol", assegura Doriva. Além de todos pontos contrários já citados, a Macaca terá pela frente um adversário que não perde há sete jogos, tem o melhor ataque do Brasileirão (nove gols) e a defesa menos vazada. O rubro-negro fez 24 jogos na temporada e perdeu apenas tês vezes. "O Flamengo tem a vantagem, mas do nosso lado tem a sede de vencer. O pessoal está querendo mostrar e querendo vencer para surpreender. O favoritismo é deles, mas tudo pode acontecer", destaca o zagueiro Renan Fonseca. A Ponte não poderá contar com o atacante André Luís, o meia Danilo Barcelos e o zagueiro Reginaldo, que seriam titulares, por já terem atuado por outras equipes. Os reservas Léo (zagueiro) e Roberto (atacante) também ficam fora pelo mesmo motivo. O lateral Orinho, com lesão na coxa esquerda, é outro que não joga, bem como o meia Tiago Real, que será poupado por conta do desgaste físico. Com tanta gente fora, Doriva pensa em mudar o esquema de jogo. Se confirmar a tendência, o meio-campo poderá ser reforçado com um volante — Nathan e João Vitor disputam a vaga. No ataque, Junior Santos foi confirmado para atuar ao lado de Felippe Cardoso e Felipe Saraiva. Na zaga, Reynaldo será companheiro de Renan Fonseca. E Marciel retorna à lateral-esquerda. No mais, o time será o mesmo do Dérbi. "A gente fez algumas alterações em virtude de desgaste físico e também por necessidades. A equipe está criando uma nova cara. No primeiro jogo, nos comportamos bem e essa formação que vai entrar em campo é praticamente a mesma da primeira partida”, tranquiliza Doriva. Para o treinador, atuar no Maracanã lotado é tudo o que um atleta pode desejar. "Essa é uma atmosfera maravilhosa. Jogar no Maracanã com casa cheia é bom demais. Participar de uma partida deste nível, diante de um gigante, é tudo que um atleta sonha. Esperamos fazer um jogo competitivo e que possamos virar essa vantagem", considera.