Diretoria começa pensar na formação do plantel da próxima temporada
Presidente Marco Eberlin comanda a reformulação necessária (Diego Almeida-Pontepress)
As dificuldades vividas pela Ponte Preta na atual temporada fizeram com que o clube sofresse alguns solavancos e perdesse profissionais que foram fundamentais para conquistas relevantes. Por outro lado, não há nenhum sinal emitido de que o presidente da Ponte Preta, Marco Antonio Eberlin, vai abrir mão do seu círculo de confiança.
As baixas começaram em outubro quando a Comissão Técnica perdeu Anderson Nicolau e o fisioterapeuta Caio Bueno. Os dois foram fundamentais para dar respaldo ao técnico Hélio dos Anjos durante a sua gestão no estádio Moisés Lucarelli, cujo os resultados foram o rebaixamento na Série A-1 do Campeonato Paulista, a 11ª colocação na Série B do Campeonato Brasileiro de 2022 e a conquista da Série A-2 do Campeonato Paulista em 2023. O preparador físico Thiago Vegetti, que servia as categorias de base, agora trabalha com o time profissional.
Nesta primeira semana de férias, a equipe sofreu uma nova baixa: Kauê Berbel, que também atuava na preparação física, já iniciou o seu trabalho no Maringá. Apesar do novo revés, já é quase certeza de que, se depender da Diretoria Executiva, poucas mudanças serão efetuadas na estrutura do futebol profissional. A principal é a manutenção do técnico João Brigatti. Logo após a vitória sobre o CRB, o treinador já sinalizou que tinha o desejo de permanecer no comando da Macaca. A permanência encerraria uma rotatividade de técnicos existentes na Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe começou sob o comando de Hélio dos Anjos e posteriormente foi dirigida por Felipe Moreira e Pintado antes da efetivação de João Brigatti, que era coordenador técnico de futebol. Na entrevista coletiva após a vitória sobre o CRB, o treinador fez questão de enfatizar o lado positivo que é a de manutenção do calendário, com a disputa do paulistão no primeiro semestre e a segundona nacional na sequência. “Nós estamos comemorando uma situação de momento, que poderia ser pior cair para a Série c. Eu já disputei e é o submundo do futebol. É muito difícil cair para a Série C e voltar. Claro que uma crescente nas últimas três partidas (vitórias contra Tombense e CRB e empate contra o Juventude) não vai apagar o que foi feito no ano inteiro, principalmente na Série B”, afirmou.
Futebol profissional que continua com os homens de confiança de Marco Eberlin. Ricardo Koyama continua como gerente de futebol enquanto Ivo Secchi é observador técnico e Nenê Santana é auxiliar técnico fixo do clube. Secchi, por sua vez, ao lado de Brigatti, é o único que pode comandar o time profissional pois tem a licença emitida pela CBF. Figura presente na maioria dos clubes das Séries A e B, a Ponte Preta não tem a figura do Executivo de Futebol.
CONTRATOS NO FIM
Se a Diretoria Executiva pretende sustentar o staff presente na estrutura do futebol profissional, outra prioridade é acelerar as tratativas sobre o quadro vivido em relação a alguns jogadores cujo contrato se encerra nesta quinta-feira, dia 30 de novembro. Estes são os casos do zagueiro Fábio Sanches, do lateral Weverton, do volante Samuel Andrade, do armador Ramon Carvalho, do atacante Pablo Dyego e dos meias Elvis e Lucas Nathan.
Por outro lado, alguns jogadores têm compromissos de maior duração, como o goleiro Caíque França, cujo vínculo se encerra no dia 30 de novembro de 2024 e o centroavante Jeh, que está vinculado ao time pontepretano até o próximo dia 30 de janeiro de 2027.
A Diretoria Executiva da Macaca informou, por intermédio de sua assessoria de imprensa, de que informações sobre a reformulação no elenco só serão transmitidas a partir da próxima semana, já que todos os componentes do Departamento de Futebol Profissional encontram-se em período de férias.