Macaca espera a divulgação da nova data para o jogo com a Aparecidense
Enquanto espera a divulgação da nova data para o jogo com a Aparecidense, a Ponte Preta conheceu nessa sexta-feira (8) o caminho que poderá percorrer até a terceira fase da Copa do Brasil. Em sorteio realizado no Rio de Janeiro, o diretor de competições da entidade destacou que o jogo remarcado pelo STJD por influência externa continua sub judice e não tem data para acontecer. De acordo com informações obtidas pelo Correio, a CBF aguarda uma posição oficial do STJD a respeito da "medida cautelar inominada" apresentada pelo clube goiano. Segundo a assessoria do tribunal, o presidente Paulo Cesar Salomão Filho informou que o pedido "deve entrar em pauta para julgamento na próxima sessão a ser agendada". Este recurso é o mesmo que foi utilizado pelo Náutico, ano passado, após ser eliminado pela Ponte Preta na Copa do Brasil sobre a suposta escalação irregular do atacante Junior Santos e do lateral Igor Vinícius. O caso terminou em arquivamento. O técnico Jorginho disse em entrevista, ontem, que trabalha com a possibilidade de jogar na próxima semana. "Se alguma coisa for definida, estamos prontos. Vamos mudar nossa programação de treinamento", comentou. "Independentemente do que aconteça, estaremos focados para vencer", ressaltou o atacante Hugo Cabral, principal personagem da polêmica. Se perder a ação, a Aparecidense ainda poderá apelar ao CAS (Tribunal Arbitral do Esporte) da Fifa, na Suíça. Se passar pela Aparecidense e também pelo Bragantino-PA, em jogo único, fora de casa, a Macaca vai encarar o Vila Nova. Este, sim, em sistema de ida e volta. Pelo sorteio de ontem, o primeiro jogo será em Goiânia, no dia 3 de abril. A volta acontecerá no dia 10. Ponte e Aparecidense se enfrentaram no dia 12 de fevereiro, com vitória por 1 a 0 dos goianos. Isso porque a Ponte teve um gol anulado aos 44 minutos do segundo tempo porque Hugo Cabral estava impedido. Inicialmente, o juiz confirmou o gol. Posteriormente, anulou. A Ponte alegou interferência externa na decisão da arbitragem e entrou com ação no STJD pedindo a anulação do jogo. O Pleno acatou e impugnou por entender que o delegado passou informação ao auxiliar. Aí, foi a vez de o clube goiano protocolar ação pedindo o cancelamento do julgamento. Na semana que passou, o presidente do STJD indeferiu a liminar. Até que tudo seja resolvido, a CBF decidiu esperar para confirmar o que será feito.