ELIMINAÇÃO

Ponte perde e cai fora da Copa do Brasil

Após empate, a Macaca foi superada pelo Tigre nos pênaltis

Lucas Rossafa/ Correio Popular
10/04/2021 às 15:02.
Atualizado em 21/03/2022 às 22:38
Após empate, a Macaca foi superada pelo Tigre nos pênaltis (Celso da Luz/ Criciúma FC)

Após empate, a Macaca foi superada pelo Tigre nos pênaltis (Celso da Luz/ Criciúma FC)

A Ponte Preta fracassou após 25 dias sem compromissos no Campeonato Paulista e foi eliminada pelo Criciúma na segunda fase da Copa do Brasil, ontem à noite, nas cobranças de pênaltis.

Após empate no tempo regulamentar pelo placar de 1 a 1, no Estádio Heriberto Hulse, a Macaca foi superada pelo Tigre na marca da cal por 5 a 4, e deu adeus à possibilidade de embolsar premiação de R$ 1,7 milhão em caso de classificação - Vini Locatelli foi o vilão.

Durante os 90 minutos, Camilo abriu o marcador a favor da Alvinegra, enquanto Philipe Maia, ex-zagueiro do rival Guarani, igualou em voleio dentro da área.

Com queda precoce e inesperada, time campineiro fica fora da competição mais importante no que diz respeito ao faturamento no país e passa a se concentrar exclusivamente no Estadual, cuja data de retorno ainda não está definida.

[INTERTITULO]O jogo

[/INTERTITULO]A etapa inicial no Heriberto Hulse foi marcada por boa movimentação e intensidade, mas pouca qualidade.

A Ponte Preta, por cerca de dez minutos, controlou a partida e deu indicativos de que iria ensaiar uma pressão, mas só deixou, de fato, a impressão à torcida.

No geral, Alvinegra fez um primeiro tempo pragmático, sonolento, com mau posicionamento de algumas peças e pobreza técnica coletiva.

Os comandados de Fábio Moreno estiveram espaçados em campo, em especial no meio, e proporcionaram grande brecha para o sistema ofensivo do Criciúma se movimentar e flutuar com liberdade.

A transição, por exemplo, foi prejudicada com dois volantes marcadores no meio-campo - Dawhan e Barreto -, enquanto Camilo, bem apagado, atuou aberto pela ponta esquerda, o que provocou perda da capacidade de organizar as jogadas na parte central.

Prova da desorganização no setor foi a inexistência de jogadas construídas na frente e pouquíssimas bolas nos pés dos atacantes.

O time campineiro só acordou a partir dos 39, quando emplacou três boas chances de abrir o placar no interior catarinense com Camilo, Apodi e João Veras. O goleiro do Criciúma, porém, não trabalhou e foi mero espectador.

Sem trocar peças, mas com outro comportamento, a Ponte Preta teve largada positiva no segundo tempo e tirou o primeiro zero do placar aos 14, em cobrança de falta de Camilo.

A vantagem, entretanto, durou por apenas 13 minutos, quando Philipe Maia, em voleio dentro da área, após bola mal afastada pela zaga pontepretana, superou Ygor Vinhas e igualou.

No decorrer do segundo tempo, ciente dos problemas de exposição no ataque, o Criciúma abaixou as linhas e 'administrou' o placar para levar a decisão às penalidades.

Na cal, Vini Locatelli, um dos cotados para ser titular no time de Fábio Moreno, foi o responsável direto pela desclassificação da Ponte Preta, ao chutar por cima do gol.

O arqueiro Ygor Vinhas, por sua vez, não chegou perto de defender nenhuma batida do Criciúma, que mostrou perfeição, frieza e bom treinamento no fundamento.

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