Ponte libera atletas e fecha atendimento físico

Por conta da prevenção ao novo coronavírus, a Ponte Preta decidiu adotar o protocolo das autoridades sanitárias e liberar elenco profissional e atletas das categorias de base das atividades de treino. A recomendação é para que fiquem em casa e evitem contato físico e social. Daqui a 15 dias, a diretoria do clube vai reavaliar a medida. "Permaneceremos monitorando tudo, sempre embasados pelo nosso departamento médico, na pessoa do diretor Roberto Nishimura", afirmou o presidente do clube, Sebastião Arcanjo. O atendimento físico no estádio Moisés Lucarelli também foi suspenso, assim como o programa Majestour. Na semana passada, o clube já havia determinado a dispensa de funcionários com mais de 60 anos e condições vulneráveis de saúde, além do fechamento da unidade Paineiras. Com a cabeça inchada pela amarga derrota para o Guarani no Dérbi 196, a Ponte vai atravessar o período indeterminado de paralisação do Campeonato Paulista na lanterna da classificação geral, com apenas 7 pontos em 10 jogos. Apesar das cicatrizes deixadas pelo 6º revés nos últimos 7 jogos do Paulistão, o técnico João Brigatti ainda acredita na recuperação da equipe. "O resultado não veio, a gente lamenta e pede desculpa para o nosso torcedor, mas estamos tranquilos e sabemos que estamos em uma crescente", afirmou. Depois de um primeiro tempo onde a equipe se comportou de forma bastante segura e abriu dois gols à frente do placar, a Macaca viu o Guarani crescer na partida e não soube administrar a vantagem com as alterações realizadas na segunda etapa. Após colocar Bruno Rodrigues no lugar de Safira, o treinador também trocou Bruno Reis por Apodi, que retornou aos gramados após se recuperar em prazo surpreendente de uma lesão ligamentar no joelho esquerdo sofrida no fim de fevereiro. O ponta direita, no entanto, demonstrou falta de ritmo de jogo. Em seguida, o Brigatti sacou o lateral-esquerdo Yuri e mandou a campo o zagueiro Cléber Reis. "O Yuri estava mal, cansado e com cartão amarelo também. Poderíamos ter perdido um atleta por expulsão como aconteceu contra o São Paulo. Pusemos então na esquerda o Trevisan, que já chegou a jogar na posição, e o Cléber foi para a zaga para podermos ter um pouco mais de experiência e saída de bola melhor", justificou. Além das substituições não surtirem o efeito desejado, a Ponte ainda perdeu a cabeça e terá que lidar com problemas de desfalque para o próximo compromisso contra o Novorizontino, no Moisés Lucarelli, se o Paulistão retornar. Além de Roger, o zagueiro Alisson também foi expulso por ter dado um soco em Romércio, agressão observada pelo quarto árbitro.