Macaca quer apagar a má impressão deixada após perder para o Goiás
Elvis e Emerson Santos buscammelhor produção contra o Operário (Leonardo Dias-Pontepress)
Buscar uma vitória contra o Operário-PR, sábado, às 17h, no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa–PR não é a única missão da Ponte Preta.
O técnico João Brigatti quer aproveitar os 90 minutos para apagar a péssima impressão deixada no confronto diante do Goiás, na segunda rodada, quando a equipe campineira foi presa fácil e perdeu por 3 a 0.
“Fiquei 15 dias sem sair de casa, pois estava com vergonha. Espero que os atletas também tenham sentido o mesmo”, disse o técnico pontepretano.
A revolta de Brigatti é baseada na evidência de que tudo aquilo que foi treinado e ensaiado para o jogo inicial disputado na condição de visitante ficou apenas na teoria. “Nada deu certo”, afirmou Brigatti.
Na sua visão, mais do que a vitória sobre o Amazonas, o que lhe deixou satisfeito foi a postura no gramado, que está de acordo com as tradições da Ponte Preta nas competições.
“Fomos uma equipe determinada e que propôs o jogo em todo momento. Tivemos falhas, mas saímos aplaudidos pela torcida”, analisou o treinador.
Ao somar a derrota para o Goiás e o triunfo obtido contra o Amazonas, o treinador pontepretano disse que não pode ser ignorada a lição deixada e que deve ser aplicada contra o Operário.
“Precisamos de uma equipe equilibrada. Temos que pensar jogo a jogo”, disse.
A semana de treinamentos servirá para Brigatti fazer ajustes e aprimoramentos.
Na sua opinião, a produção diante do Amazonas só foi satisfatória porque os atacantes Gabriel Novaes, Matheus Régis e Iago Dias tiveram boa movimentação e colaboraram na marcação quando ocorria a perda da posse de bola.
No entanto, o treinador considera de que é preciso calibrar a estrutura tática da equipe.
“Foi importante trabalharmos tudo isso, mas gera um desgaste muito grande. Diante disso, eu falei com o preparador físico Tiago Vegette para que a gente possa ter essa recuperação”, disse.
Caso ocorra a manutenção do esquema tático para a rodada seguinte, as possibilidades de novas consequências serão inevitáveis.
“Precisamos ter esse vigor físico e não podemos deixar de dobrar a marcação e impedir a criação de situações pelos lados, principalmente, no fundo que são bolas perigosas. Isso pode levar perigo contra a nossa meta”, disse o técnico.
Igor Inocêncio e Gabriel Risso são titulares das laterais, mas ganharam um novo concorrente.
Jean Carlos recuperou-se de cirurgia no joelho e agora deve fazer parte da delegação que estará em campo no sábado contra o Operário-PR.
“Com fé em Deus, acreditei no processo e me mantive forte. Minha família, a diretoria e o treinador me ajudaram muito. Essa reestreia vai para todos que acreditaram em mim. Passou um filme na minha cabeça. Eu só queria entrar, dar meu melhor e ajudar meus companheiros na vitória. Queria fazer bem feito. Voltar bem e com o pé direito.”.
Ainda existe dúvida sobre o aproveitamento dos atacantes Jeh e Everton Brito para o jogo contra o Operário, já que ambos se recuperam de lesão e finalizam o tratamento.
CONVÊNIO
Nos bastidores, a Ponte Preta deverá confirmar oficialmente nos próximos dias o estabelecimento de um convênio com o Comercial-SP, em que jogadores seriam cedidos ao clube de Ribeirão Preto, integrante da Copa Paulista.
A Macaca ficaria responsável por 100% do pagamento dos salários. Os nomes serão avaliados pelo técnico Betinho, recém-contratado pelo Comercial.
Entre os nomes cogitados estão os do lateral-direito João Gabriel, os volantes Eduardo Processo e Diego Domene e o armador Diogo Mora.
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