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Permanência de Lisca é prioridade

Após evitar o rebaixamento, Bugre começa a pensar no futuro e pretende renovar com treinador

Carlos Rodrigues
carlos.rodrigues@rac.com.br
18/11/2017 às 19:27.
Atualizado em 28/04/2022 às 16:26

Lisca cumpriu a primeira parte de seu acordo, que era evitar o rebaixamento, mas agora o treinador quer a garantia do Guarani de que seu trabalho em 2018 terá começo, meio e fim (Leandro Ferreira/AAN)

Depois de assegurar a permanência na Série B do Brasileiro na sexta-feira, com o empate sem gols com o Luverdense, o Guarani apenas cumprirá tabela na última rodada, diante do Internacional, em Porto Alegre, semana que vem. Portanto, a partir de agora o pensamento é total no planejamento para 2018. De olho no futuro, o Bugre já tem uma prioridade, que é a renovação com o técnico Lisca, que comandou o time nos últimos nove jogos. As tratativas já foram iniciadas e a expectativa é de que as conversas evoluam durante a semana e a definição aconteça logo após o término do campeonato. Clube e treinador já manifestaram interesse na continuidade do trabalho. Internamente, a avaliação é de que a passagem do comandante é positiva. Apesar de ter apenas duas vitórias em nove jogos e aproveitamento de 37%, Lisca conseguiu deixar o time mais organizado, principalmente em relação ao que vinha sendo apresentado com Marcelo Cabo. E se ofensivamente o time não cresceu, defensivamente foi mais seguro, o que contribuiu para evitar danos maiores na campanha. A decisão de renovar, no entanto, dependerá de ajustes em alguns entendimentos entre as duas partes. O Bugre pensa em oferecer um contrato para a Série A2 do Paulista, com possibilidade de renovação para a Série B, mas Lisca quer sequência de trabalho. Nos últimos três anos, o treinador se notabilizou por ser um “bombeiro” ao assumir times com a missão de escapar do rebaixamento. Funcionou com o Ceará, em 2015, e com o Guarani, mas não com o Internacional, na temporada passada. Apagar esse rótulo é um objetivo. “Quero um trabalho com início, meio e fim. Chega de vir para apagar incêndio e resolver problemas que não fui eu que criei. Estou começando a ficar vinculado com isso e não quero. O Lisca não é só transpiração e loucura, é trabalho. Meus treinos são bons, quem acompanha o nosso dia a dia, sabe disso”, disse, na entrevista após o jogo de sexta. Outro aspecto a ser amplamente discutido diz respeito à questão salarial. A intenção bugrina é valorizar o treinador, mas sem que isso comprometa as finanças. Apesar disso, há otimismo. “A conversa inicial com o Lisca foi de não sermos rebaixados e depois voltaríamos a conversar. Ele cumpriu a primeira parte. É um técnico competente, tem mercado aberto e terá propostas. A permanência dependerá do nosso orçamento para 2018”, disse o presidente Palmeron Mendes Filho. “Iremos para Porto Alegre fazer um grande jogo e espero que a gente volta com o contrato assinado ou muito bem encaminhado”.

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