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Palmeron Mendes Filho contesta impugnação

O grupo de situação "Nova Jornada", apoiado pelo presidente Palmeron Mendes Filho, decidiu contestar as decisões da comissão eleitoral

Carlos Rodrigues
06/02/2019 às 09:34.
Atualizado em 05/04/2022 às 10:00

Depois da homologação de duas das três chapas que se candidataram às eleições dos Conselhos Deliberativo e Fiscal do Guarani, o grupo de situação "Nova Jornada", apoiado pelo presidente Palmeron Mendes Filho, decidiu contestar as decisões da comissão eleitoral que conduz detalhes do pleito. A chapa alega que não há motivo para ter sido impugnada e estuda até entrar na Justiça Comum para reaver o direito de participar da votação marcada para 11 de março. A Comissão Eleitoral se reuniu no último domingo para analisar as três candidaturas e, segundo Anselmo França, presidente da comissão, irregularidades foram encontradas. "Analisamos primeiro os candidatos ao Conselho Fiscal e já comunicamos aos representantes das chapas quais as pendências dos candidatos. Notificamos as chapas para que apresentassem as respostas em até 48 horas. Duas cumpriram o prazo e a Nova Jornada fez em atraso. Depois conferimos se todos os candidatos haviam entregado a documentação e a Nova Jornada tinha quatro candidatos e não cinco como manda o Estatuto", explica. "Depois vimos se cumpriram dois anos como associado e com as mensalidades pagas. As duas primeiras chapas estavam ok, mas na Nova Jornada alguns candidatos não anexaram comprovante de pagamento de parcelas atrasadas. Com base na lista, verificamos que nove não poderiam participar do pleito. A chapa deixou 12 fichas de reserva, mas só seis cumpriram requisitos do Estatuto. Ficaram três vagas a cumprir e concluímos que não poderia ser homologada", disse Anselmo França. Um dos membros da chapa ‘Nova Jornada’, o presidente Palmeron Mendes Filho explicou a situação e colocou a culpa também na comissão eleitoral. "Nossa chapa não foi homologada por duas situações. A primeira por uma suposta falta de uma ficha de um dos membros do Conselho Fiscal, que já foi demonstrada, mas não foi avaliada por uma desorganização do presidente da Comissão”, justificou. “Depois, não houve avaliação total da chapa com base na alegação de uma suposta falta de pagamento de alguns sócios. A comissão se reuniu no domingo e não analisou os pagamentos feitos nos dias anteriores. A lista estava desatualizada e temos comprovantes de que as supostas inadimplências estão pagas. Além disso, dois atos da Comissão frisam e determinam que o pagamento poderá ser efetuado até dia 8. A partir dessa data, são 48 horas para pagamento ou substituição dos candidatos. Estamos tranquilos em relação a isso e se a regra determinada pela Comissão Eleitoral não for cumprida, o caminho será uma medida judicial”. Enquanto existe essa disputa, os representantes das chapas homologadas já trabalham pensando na divulgação de seus projetos. “O foco da nossa chapa é a não-terceirização, principalmente da forma que vem sendo tratada, e fazer serem cumpridas na íntegra as decisões da Justiça que fazem valer os direitos do Guarani ter uma arena, um novo centro de treinamento e um clube social”, diz Horley Senna, da “Hoje e Sempre Guarani”. “Ficamos felizes com a homologação, mas não foi uma surpresa porque trabalhamos de maneira muito pura. Temos vários apoios positivos e acreditamos numa votação expressiva. Nosso objetivo é um Guarani mais forte, honesto e correto”, destaca Marcelo Galli, do ‘Renova Guarani’.

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