GUARANI

Moreno vê avanços no Bugre apesar da derrota

Técnico interino reclamou de pênalti marcado pelo VAR para o Avaí

Silvio Begatti
16/06/2024 às 12:26.
Atualizado em 16/06/2024 às 12:38
O lateral-direito Diogo Mateus durante o jogo de sexta-feira (Fabiano Rateke)

O lateral-direito Diogo Mateus durante o jogo de sexta-feira (Fabiano Rateke)

Tristeza e frustração pela derrota, mas com a confiança renovada de que o time tem condições de reagir. Esses foram os sentimentos entre os jogadores do Guarani no vestiário depois da derrota por 3 a 2 para o Avaí, sexta-feira à noite, na Ressacada, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A exposição foi feita pelo técnico interino Marcelo Cordeiro depois de a equipe campineira ter realizado sua melhor partida na competição na sua avaliação.

O Bugre foi para o vestiário com a vitória por 2 a 1, mas sofreu dois gols no início da segunda etapa. Com o resultado, segue na lanterna, com apenas 4 pontos.

“Esses jogadores provaram que podem fazer melhor do que vinham fazendo”, disse Cordeiro. “O Avaí tem uma das melhores defesas do campeonato e não era vazado há três jogos. Por isso, precisamos valorizar o que fizemos, principalmente no primeiro tempo. Não vamos baixar a cabeça e nem lamentar. Vamos, sim, tirar os pontos positivos, que foram muitos, e aplica-los daqui para frente”, explicou.

Para o treinador, o desempenho do time será um recurso para o enfrentamento da pressão.

“A cobrança vai existir, mas os atletas são experientes e, nesse momento, precisam se unir ainda mais para que o Guarani possa sair da atual situação.”

Cordeiro salientou o lance duvidoso que determinou a vitória do Avaí. Em disputa de bola dentro da área, o atacante Hygor, na velocidade, caiu em jogada com o zagueiro Pedro Henrique.

Depois de um longo tempo, o árbitro Bruno Mota Correia foi chamado pelo VAR para revisar o lance pelo vídeo.

“Ele deu o pênalti, certamente, porque o lance foi a favor dos donos da casa e houve a pressão da torcida. Mas não foi pênalti”, opinou o técnico interino. Na cobrança, João Paulo converteu.

“O que observamos foi um árbitro extremamente nervoso dentro de campo.” Correia distribuiu 12 cartões amarelos na partida e um vermelho, expulsando o atacante Pottker, do Avaí.

O auxiliar permanente da comissão técnica bugrina não deixou de observar também falhas em sua equipe.

“Cometemos alguns erros que acontecem durante o jogo”, comentou. O primeiro gol do Avaí foi originado a partir de um drible levado pelo zagueiro Lucas Adell e o segundo aconteceu depois de um passe errado do lateral-direito Heitor, que jogou improvisado na esquerda. “Mas não temos que achar culpados. Temos que elogiar o que fizemos”, afirmou.

Cordeiro justificou sua opção em escalar uma formação ofensiva, com três atacantes. “Acompanhei todo o trabalho do Júnior Rocha e vi evolução, principalmente nos treinos, mas não estávamos conseguindo os resultados”, lembrou, ao se referir ao treinador demitido após a rodada anterior.

“Eu achava que tínhamos que fazer algo diferente”, explicou. “Muitos criticaram minha opção achando que era arriscado, principalmente numa partida fora de casa, mas provamos que esses jogadores têm qualidade para propor o jogo seja no Brinco de Ouro ou fora.”

O Guarani não ganha há seis rodadas e tem oito derrotas na competição, três delas em sequência. Para encerrar o jejum, terá pela frente o Ituano, terça-feira, às 19h, no Brinco de Ouro, pela 11ª rodada.

O zagueiro Léo Santos, que cumpriu suspensão por ter sido expulso diante do Operário, volta a ficar à disposição.

A comissão técnica também aguarda uma posição do departamento médico sobre o zagueiro Douglas Bacelar e o lateral-esquerdo Jefferson que, lesionados, também desfalcaram o Bugre em Florianópolis.

Sobre a dúvida em relação a sua permanência no cargo, Cordeiro preferiu não se estender no comentário. “Sou apenas funcionário do clube.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Correio Popular© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por