Atacante pode passar por cirurgia e clube nega afastamento por indisciplina
Matheus Régis trata de lesão no joelho: quatro jogos pelo Guarani e um gol (Raphael Silvestre\Guarani FC)
Matheus Régis está com o futuro indefinido no Guarani. Ausente da relação dos jogadores na partida contra o Novorizontino, quinta-feira, no Brinco de Ouro, o atacante corre o risco de não atuar mais no Campeonato Paulista. Segundo a assessoria de imprensa do clube, o atleta voltou a sentir limitações em razão de um problema no joelho e pode passar por cirurgia. Assim, ele seria substituído na lista de inscritos.
O Guarani reiterou que o jogador não está afastado por indisciplina. No início de fevereiro, Matheus Régis foi alvo de especulações sobre o tema. A informação circulou nas redes sociais e o clube tratou de desmentir em nota oficial. Na ocasião, o Bugre confirmou que o atleta vinha se tratando de um “desconforto no joelho”. Na sequência, ele foi relacionado contra o Água Santa e entrou em campo aos 22’ do segundo tempo na vaga de Deni Júnior. No Dérbi, também ficou no banco de reservas.
Matheus Régis, que já teve problemas de comportamento quando defendia a Ponte Preta no ano passado, tem quatro jogos pelo Guarani e um gol. O atacante tem os direitos ligados ao São Bernardo e está emprestado ao Bugre até o final do ano.
De acordo com o clube, a lesão no joelho trata-se de um problema no ligamento colateral e existe a dúvida no Brinco se o caso pode ser resolvido por meio de tratamento convencional ou demandará intervenção cirúrgica.
De acordo com o artigo 22 do regulamento do Campeonato Paulista, “o atleta lesionado poderá ser substituído pelo Clube, somente até o término da primeira fase da Competição, através da remessa de laudo médico comprobatório da lesão que o afaste do restante da competição e após a devida aprovação do Comitê Médico da FPF, que terá o prazo de até 48 (quarenta e oito) horas para emitir o parecer, quando o DCO promoverá a substituição do atleta lesionado por novo atleta a ser inscrito pelo Clube...”
Empate valorizado
Apesar de o Guarani não ter vencido o Novorizontino, Souza valorizou o empate por 0 a 0. “Jogamos contra uma equipe extremamente qualificada, forte na transição, com o lado de campo agressivo e que nos últimos jogos teve uma média de 20 finalizações”, detalhou. “E mais uma vez competimos. Não foi a nossa melhor atuação técnica e, taticamente, às vezes deixamos a desejar. Mas foi com brio e muita luta que conseguimos esse ponto.”
Souza rebateu críticas que recebe em razão das seguidas mudanças na equipe. Diante do Novorizontino, ele improvisou o volante Mateus Sarará na lateral direita e deixou o artilheiro do time João Marcelo no banco de reservas. “Quem não acompanha o dia a dia, fala sem saber”, diz. “Entre as opções que tínhamos para a lateral, entendemos que o Sarará foi a melhor delas”, argumentou, lembrando que o titular Lucas Justen foi vetado pelo departamento médico e Yan Henrique está retornando de lesão.
“As mudanças ocorrem porque buscamos o melhor para cada jogo, levando em conta os aspectos físicos, técnicos e táticos. O João Marcelo se encaixa nesse contexto”, afirmou, justificando a ausência do atacante, que entrou em campo no intervalo.
Amanhã, o Guarani volta a campo para enfrentar o São Bernardo, às 16h, no Estádio Primeiro de Maio. A novidade na escalação deve ser o zagueiro Lucas Rafael, que cumpriu suspensão na partida de quinta-feira em razão da expulsão no Dérbi. Na décima rodada, que acontece nesse final de semana, o Guarani defende a liderança do Grupo B. O time soma 11 pontos e é seguido de perto por Portuguesa, com 10, e Santos, com 9.
Siga o perfil do Correio Popular no Instagram