Jogo das 19h marca o capítulo inicial de um embate que acontecerá, no mínimo, mais duas vezes em 2019
Depois de ficarem cinco anos sem se enfrentar, Ponte Preta e Guarani reacenderam a histórica rivalidade com dois duelos quentes no ano passado e hoje, às 19h, no Estádio Moisés Lucarelli, escrevem em 2019 o primeiro capítulo de um embate que, no mínimo, acontecerá mais duas vezes na temporada. Com presença apenas de torcedores do time da casa por conta da determinação do Ministério Público, os rivais disputam o Dérbi 193, válido pela 11ª rodada do Campeonato Paulista. Para a Macaca, não há mais chances matemáticas de classificação, já que o Red Bull venceu ontem o São Bento no Majestoso e garantiu a segunda vaga do Grupo A. Isso, porém, não diminui a importância do jogo, afinal é um Dérbi e a alvinegra tem a possibilidade de atrapalhar os planos do adversário. Na terceira posição do Grupo B, o Bugre quer o resultado positivo para chegar na última rodada muito vivo na briga por um lugar nas quartas de final. Do lado da Ponte Preta, depois de uma semana cercada por mistério e treinamentos fechados para a imprensa, o técnico Jorginho deixou no ar três dúvidas. "Fizemos um bom trabalho e vamos definir em cima daquilo que a gente pretende utilizar no jogo", disse. De acordo com o comandante, nenhum atleta reclama de dores. "Mas estamos atentos a tudo. Também pensando no que o Guarani está trabalhando para decidir como vamos entrar em campo", explicou o comandante da alvinegra. Segundo o treinador, as dúvidas estão em todos os setores da equipe. Na defesa, não confirmou se Luis Ricardo retorna ou se vai manter Arnaldo como lateral-direito. No meio de campo, o mistério gira em torno de Nathan e Edson. Já o ataque pode ganhar a presença de Júlio César ao lado de Thales. Se Jorginho não mudar de ideia, Hugo Cabral segue como um dos atacantes. Para ele, todo cuidado é pouco. "Por mais que a gente pense que é um jogo normal, não é. A gente vive este momento diferente e, para mim, é bom. Faz com que a gente se concentre mais. É um clássico, onde tudo pode acontecer. Por isso, não vamos revelar a formação. Mas posso garantir que não vai faltar entrega, vontade e determinação. Esta equipe quer muito mais”, assegura. Já o Guarani, se nenhum problema de última hora acontecer, conta praticamente com força máxima. A única provável baixa no elenco é o zagueiro reserva Thalisson. Em relação ao time titular, o técnico Osmar Loss manteve o habitual suspense, mas a expectativa é de que faça duas mudanças. Desfalque nas últimas duas rodadas, o lateral-direito Léo Príncipe deve reaparecer na vaga de Fabrício Costa. Outra novidade é a presença de Felipe Amorim na vaga de Carlinhos. Apesar de somar dois pontos a menos que o rival na classificação geral (16 a 14), ter que jogar com 100% da torcida contra e não vencer no Moisés Lucarelli desde 2009 — são dois empates e uma derrota no período —, os bugrinos descartam qualquer tipo de favoritismo do lado rival. "De forma alguma. A gente chegou melhor em outros clássicos e eu não considerava favorito, agora não considero o adversário favorito. São 50% pra cada lado. É muito disputado e pequenas coisas podem fazer a diferença. Precisamos entrar concentrados, competir do início ao fim e preparados para tudo que pode acontecer", frisa o volante Ricardinho.