Ponte Preta tomou dois gols em poucos minutos, brigou pelo empate, mas não conseguiu chegar à igualdade no placar
(Karen Fontes/Especial PontePress)
Apesar da dedicação e da entrega no gramado, o poderio técnico do Santos prevaleceu e a Ponte Preta perdeu por 2 a 1, em jogo realizado ontem à noite no estádio Moisés Lucarelli e válido pela Série B do Campeonato Brasileiro. Com cinco pontos ganhos, a recuperação da Macaca será buscada no domingo, às 16 horas, contra a Chapecoense, na casa do adversário.
A manutenção do time titular parecia a garantia de que era possível competir de igual para igual com o Santos.
Os minutos iniciais transmitiram uma impressão positiva. Com bom toque de bola no meio e um trabalho efetivo pelos lados do campo, a equipe campineira ameaçava o gol de João Paulo, especialmente porque existiam dificuldades para segurar o centroavante Gabriel Novaes, competente para fazer o pivô no interior da área. Elvis tinha a liberdade para trabalhar no setor ofensivo.
O Santos não queria deixar passar a oportunidade de provar sua força.
E fez isso aos 16 minutos, quando Otero tocou para Guilherme, que cruzou na área e encontrou o zagueiro Gil, beneficiado por um desvio na defesa pontepretana para abrir o placar. Seis minutos depois, a Macaca sofreu um duro golpe.
Otero conduziu a bola pela faixa central e abriu para o lateral direito JP Chermont, autor de cruzamento rasteiro na direção de Morelos; a defesa de Pedro Rocha foi insuficiente e Giuliano não perdoou no interior da área e ampliou.
Não faltava luta, mas a Alvinegra não se encontrava no aspecto técnico e tático. Foi um prato cheio para o Santos controlar o jogo, mesmo com a saída do atacante Guilherme aos 36 minutos em virtude de uma lesão muscular na região posterior da coxa esquerda.
O reconhecimento da superioridade no primeiro tempo não fez os atletas da Macaca esquecerem de esbravejar diante da arbitragem conduzida por Marcelo Lima Henrique, filiado a Federação Cearense de Futebol.
“Demos bobeira e tomamos dois gols. Mas queria saber porque a CBF faz curso de arbitragem. A arbitragem sempre adota o critério para o time maior”, reclamou o armador Elvis antes do intervalo de jogo.
Era preciso reagir. Mudar a postura no segundo tempo. A Ponte Preta sabia que não podia esperar e o cartão de visitas apareceu aos sete minutos.
Na cobrança de escanteio, o zagueiro Sérgio Raphael apareceu e meteu de cabeça para diminuir a vantagem santista.
João Brigatti lançou todas as estratégias para inverter o quadro. Inclusive a entrada de Dodô aos 22 minutos, no lugar de Matheus Régis. Outra estratégia foi posicionar Jean Carlos no setor de criação e buscar o empate.
A Ponte Preta ganhou o fôlego necessário para pressionar nos minutos finais e ameaçou por diversas vezes o goleiro João Paulo. Mas a blitz foi insuficiente para evitar uma nova derrota na segundona nacional.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 1 X 2 SANTOS
Ponte Preta: Pedro Rocha; Igor Inocêncio, Luis Haquín, Sérgio Raphael e Gabriel Risso; Dudu Vieira, Emerson Santos (Emerson) e Elvis (Jean Carlos); Iago Dias (Guilherme Beléa), Matheus Régis (Dodô) e Gabriel Novaes Técnico: João Brigatti
Santos: João Paulo; JP Chermont (Rodrigo Ferreira), Gil,
Joaquim e Escobar(Hayner); João Schmidt, Diego Pituca e Giuliano; Otero (Wesley Patati), Guilherme (Patrick) e Morelos (William Bigode). Técnico: Fábio Carille
Gol da Ponte Preta: Sérgio Raphael aos sete minutos do segundo tempo
Gols do Santos: Gil aos 16 minutos e Giuliano aos 22 minutos do primeiro tempo.
Renda: R$ 183.200
Público: 7498
Juiz: Marcelo de Lima Henrique (CE)
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas
Siga o perfil do Correio Popular no Instagram.