Nelsinho viu pontos positivos na atuação da equipe (Marcos Ribolli)
Após a derrota para o America-MG e a permanência na zona intermediária da classificação geral da Série B do Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta começa a fazer planos e contas para a segundo parte do primeiro turno, cujo passo inicial será dado sábado, às 17h, contra o Novorizontino, no estádio Moisés Lucarelli.
A comissão técnica tem conhecimento de que, se quiser repetir a performance mantida nesta década durante o turno principal, não será preciso um esforço acima do normal.
Em 2021, a Macaca, sob o comando de Gilson Kleina, encerrou as 19 partidas iniciais com 19 pontos e na 16ª sexta colocação. Ou seja, dos 30 pontos que irá disputar agora, a Alvinegra teria que somar 12 e ficar com aproveitamento de 33,3%.
Nos anos de 2022 e 2023 o quadro foi diferente. A equipe nas duas edições ficou com 22 pontos no turno inicial.
Ou seja, para conseguir igualar essa marca Nelsinho Baptista teria que fazer mais 13 pontos e viabilizar um aproveitamento de 43,33% nos 30 pontos restantes que irá disputar.
Nas três edições ocorridas nesta década, ao final das 38 rodadas, a Ponte Preta ficou com 49 pontos nos anos de 2021 e 2022 e com 42 pontos no ano passado.
Para sair deste patamar e buscar o acesso, o ideal seria utilizar como parâmetro o desempenho de primeiro turno nde 2018 a 2020, primeiras ediçõesdas quais a Ponte Preta participou desde que o clube caiu no Brasileirão de 2017. No seu retorno à divisão em 2018, a equipe terminou com 26 pontos nos 19 jogos iniciais da Série B.
Ou seja, para repetir o desempenho daquele ano, a Macaca teria que somar 17 pontos nos 10 jogos restantes deste ano, um aproveitamento de 56,6%.
No ano seguinte, o rendimento ficou em 27 pontos e a Alvinegra encerrou o turno na décima colocação.
Para emplacar um repeteco neste ano, o aproveitamento nos 10 jogos programados teria que ficar em 60%.
O melhor rendimento, por sua vez, foi na Série B que começou em 2020 e terminou em 2021. O plantel esteve sob o comando de João Brigatti e posteriormente de Marcelo Oliveira e Fábio Moreno. No primeiro turno, o time somou 30 pontos e ficou na sexta colocação. Para que Nelsinho Baptista chegue a esse patamar, o aproveitamento teria que ser de 70%.
Sabedor do tamanho do desafio, Nelsinho Baptista, após a partida contra o América- MG, apontou os erros da equipe, mas fez questão de alertar de que o trabalho está no início. Para ele, é preciso tempo e paciência com os atletas.
“Já estamos produzindo e acreditando mais. Logicamente que estamos longe daquilo que a gente quer, mas é assim que a gente vai ganhando conjunto”, disse o técnico pontepretano”.
“Anteontem, tivemos 18 finalizações contra 14 do adversário. Só que o adversário fez dois gols e nós no primeiro jogo (contra o CRB) aproveitamos as oportunidades e fizemos os quatro gols”, completou o treinador.
O desempenho de alguns jogadores mereceram elogios. Nelsinho Baptista considera que o resultado chegou a ser cruel em comparação com aquilo que o seu time produziu em campo. “Nós criamos oportunidades pelo lado direito e pelo lado esquerdo, o Matheus Régis fez uma partida muito boa, mas acabou sobrecarregado por conta das descidas do América com o Marlon. Ele se desgastou com isso. O Jeh também se mostrou presente, fez finalizações e deu trabalho para eles. Eu acho que foi uma derrota que a gente poderia ter evitado. Poderíamos ter saído com um resultado melhor”, disse.
Até o final do primeiro turno, a Ponte Preta enfrentará em casa as equipes do Novorizontino, Ceará, Mirassol, Vila Nova-GO e Avaí–SC.
Na condição de visitante, o time vai enfrentar Botafogo- SP, Guarani, Brusque–SC, Paysandu- PA e Sport-PE.
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