Kleina pode mexer no meio-campo

No meio de uma grande turbulência política, a Ponte Preta treinou ontem no estádio Moisés Lucarelli de olho na reabilitação na Série B. O técnico Gilson Kleina ainda não definiu o time para enfrentar o América-MG, sábado, às 19h, no Independência, em Belo Horizonte. O treino mais uma vez foi fechado à imprensa, mas existe a expectativa de mudanças em relação à formação que perdeu, por 2 a 1, para o Vitória no compromisso anterior, no Moisés Lucarelli. O setor mais criticado da equipe é o meio-campo, que pode ser reforçado na marcação para tentar segurar a equipe mineira. O time ainda fará mais duas atividades antes do embarque. Um treino técnico hoje e um recreativo amanhã. Com a Ponte tendo 41 pontos, em 11º lugar, o próprio Kleina não sonha mais em buscar o acesso. "Estamos focados agora é em nos manter na Série B. Acreditamos que isso será possível com 45 pontos, então esta é nossa meta", explicou. A torcida continua protestando contra a diretoria, sendo que faixas pedindo a saída do presidente José Armando Abdalla estão expostas na frente do Moisés Lucarelli. Um boato circulou que o dirigente poderia conceder entrevista coletiva ontem para falar sobre a crise política, que gerou críticas e manifestações da torcida. A assessoria de imprensa negou o fato e ainda escalou para a coletiva o atacante João Carlos, que ainda não começou como titular em nenhum jogo. O atacante entrou durante a partida contra o Vitória e falou ontem sobre as duras críticas do executivo de futebol do clube, Gustavo Bueno. “Acho normal, acho certo que ele cobrou. A diretoria tem direito de reclamar, a torcida tem direito de reclamar, e a gente procura fazer nosso trabalho dentro de campo. Podemos dar mais, digo da minha parte, então tem todo o direito de estar reclamando. Se for ver o jogo de agora, teve bola na trave, o goleiro pegou bola, teve defesa que ele fez em cabeceio meu. Infelizmente a bola não entrou”, disse João Carlos.