GUARANI

Júnior Rocha vê avanço no Bugre apesar da má fase

Próximo duelo do Alviverde será em casa contra a equipe do América-MG

Silvio Begatti
16/05/2024 às 22:03.
Atualizado em 16/05/2024 às 22:03
Douglas Bacelar ganhou a posição de titular na zaga (Raphael Silvestre/Guarani FC)

Douglas Bacelar ganhou a posição de titular na zaga (Raphael Silvestre/Guarani FC)

O técnico Júnior Rocha disse que observou evolução no Guarani, apesar da derrota diante do Coritiba, a quarta em cinco jogos da equipe nesta Série B do Campeonato Brasileiro.

Mas o comandante aponta ainda uma distância do jogo ideal que ele espera encurtar na partida de segunda-feira, diante do América-MG, no Brinco de Ouro. Para o treinador, o Guarani precisa “machucar” mais o adversário.

“Apesar do resultado contra o Coritiba, achei o time melhor na parte ofensiva do que no jogo contra o Botafogo- SP”, comparou Júnior Rocha, referindo-se ao duelo do último sábado, em Campinas, quando o Guarani venceu por 2 a 0.

Ele afirma que os atletas ainda estão em processo de assimilação da parte tática e acredita numa melhora no duelo da próxima rodada depois dos períodos de treino até segunda-feira.

“Tenho certeza que vamos evoluir, principalmente na questão de ‘machucar’ o adversário”, projetou, prometendo mais agressividade do time que ele comandou nas últimas três rodadas após assumir o cargo no início de maio.

Terça-feira à noite, no Couto Pereira, depois de um primeiro tempo com atuação lenta e descer para o vestiário em desvantagem no placar, o Guarani teve uma postura mais ofensiva na segunda etapa.

No entanto, o volume no campo de ataque não se traduziu em jogadas de gol.

“Melhoramos a velocidade na circulação, mas ainda estamos em construção das nossas movimentações ofensivas, com organização e sincronização”, avaliou.

“Os jogadores estão entendendo esse jogo posicional de fazer as jogadas corretas nas tomadas de decisões”, constatou.

Júnior Rocha busca uma equipe mais concentrada em campo. “Contra o Coritiba, algumas jogadas saíram, mas em outras faltou a decisão mais assertiva. Tudo isso passa pelo entendimento do jogo, da compreensão desse modelo”.

Júnior Rocha explicou que sua primeira tarefa ao chegar no Brinco foi ajustar o setor defensivo e acredita que está no caminho certo no propósito.

“Estávamos perdendo muitos jogos em função dessa vulnerabilidade, que conseguimos estancar contra o Botafogo- SP”, expôs.

Agora, o desafio diante do América-MG é equilibrar os setores para a equipe alcançar a sonhada sequência de bons resultados.

“Os atletas estão se dedicando muito, buscando compreender tudo isso. A tendência é melhorarmos”.

NÚMEROS NEGATIVOS

Enquanto o Guarani ainda busca se ajustar em campo e recuperar a sua identidade, de acordo com as palavras de Júnior Rocha, os números negativos se acumulam no retrospecto recente do clube.

Nos últimos oito meses, foram 25 jogos, com apenas três vitórias no período.

Os demais 22 duelos registram oito empates e 14 derrotas. O aproveitamento de outubro até agora é de apenas 22,6%.

“Sabemos que nosso torcedor está machucado em razão dos recentes resultados, mas temos que tentar reverter isso trabalhando a cada dia”, disse o goleiro Vladimir, capitão da equipe, após o duelo de terça-feira à noite.

Nesta Série B, com apenas três pontos conquistados de 15 disputados, a equipe iguala 2020, quando teve sua pior largada na competição desde o retorno à divisão, em 2017.

Há quatro anos, as derrotas nas primeiras rodadas foram diante do CSA, Cruzeiro, Paraná e Chapecoense, e a vitória foi contra o Botafogo- SP.

O Guarani terminou aquela competição no 13º lugar, com 48 pontos. Iniciou a campanha com Thiago Carpini no comando e terminou com Felipe Conceição. A Série B de 2020 se estendeu até janeiro de 2021.

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