Para ex-zagueiro Juninho Fonseca, Ponte Preta pode sonhar com título (Divulgação)
Com 22 pontos e próxima da classificação à fase seguinte do Campeonato Paulista, a Ponte Preta quer sacramentar a sua boa fase amanhã, a partir das 18h30, contra o Red Bull Bragantino, no estádio Moisés Lucarelli. Para não depender do desempenho do confronto do Palmeiras diante do Mirassol, uma vitória vai bastar para carimbar a vaga nas quartas de final. Um cenário que produz surpresa e satisfação nos ex-jogadores que defenderam Macaca.
Ex-zagueiro com convocação para Copa do Mundo e comentarista esportivo na atualidade, Juninho Fonseca elogia o apurado sentido coletivo no time titular armado por Alberto Valentim. “Eu destacaria o movimento coletivo que o elenco da Ponte parece ter para conseguir um resultado histórico que é ser campeão pela primeira vez. Eles parecem saber que o caminho é difícil, mas, se entregam em busca do resultado positivo. Unidos já é difícil. Desunidos impossível”, disse o ex-atleta.
Para Juninho Fonseca, a marca de seis gols sofridos em 11 rodadas é um trunfo a ser explorado nas fases decisivas. No entanto, um alerta é encaminhado sobre a necessidade de melhoria do ataque, com 10 gols anotados. “Defesa ganha campeonato. Ter a defesa menos vazada é um dos predicados que nos permite interpretar a união do elenco. Parece difícil fazer, mas um time de futebol onde todos colaboram com o sistema defensivo parece defender com onze todos ataques do adversário. Boa defesa é sinal claro de um time organizado e comprometido”, disse Juninho Fonseca, que estabelece metas ao ataque. “O ataque tem que fazer um gol por jogo. O sistema ofensivo vive muito das ações individuais para superar a marcação do adversário”, disse.
Integrado ao clube no começo do Século 21, o ex-meia atacante Marco Aurélio Jacozinho encaminha elogios ao trabalho do treinador Alberto Valentim. “Ele tem um conceito de jogo já pré-estabelecido. Ele veio enfrentar a Ponte o ano passado aqui (com o Ituano) e vimos que o time dele era bem organizado. Quando o time é atacado, eles se defendem em uma linha com cinco jogadores e quando atacam eles fazem uma linha com três jogadores”, explicou Jacozinho.
O ex-jogador da Macaca celebra a boa fase técnica do atacante Jean Dias, que foi o destaque no Dérbi 209 e que, sem fazer gol, foi a principal figura no jogo contra o São Paulo no Morumbi. “Algumas contratações fizeram a diferença. O Jean Dias é bom jogador, assim como o meia que veio do São Paulo (Pedro Vilhena). Quero destacar os retornos do Danilo Barcelos e do Artur, que nem deveria ter saído”, celebrou.
Jacozinho considera que, independentemente daquilo que ocorrer na rodada final do Campeonato Paulista, um cenário está montado, que é a Ponte Preta encontrar-se preparada para encarar as agruras da Série C. “Pelo peso de sua camisa, a Ponte Preta já entra (na Série C) como favorita. Sabemos que isso não ganha jogo, mas como o time faz um bom Campeonato Paulista, se conseguir manter a base e trazer um centroavante e um lateral-direito, um zagueiro e um volante de qualidade (o quadro pode melhorar)”, disse o Jacozinho.
Para o ex-volante pontepretano Marcus Vinicius, o receituário de sucesso está sendo seguido à risca, como a montagem de uma equipe forte na parte física e um bom trabalho da comissão técnica. “Diferente do que foi no ano passado, (em que a Ponte Preta) era um time fraco tecnicamente e mentalmente. Quando você tem qualidade e bom trabalho, a chance de dar certo é muito grande”, disse Marcus Vinícius.
Equipe
Para a partida de amanhã, o técnico Alberto Valentim não contará com o lateral-esquerdo Danilo Barcelos, suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo. O zagueiro Saimon e o volante Dudu retornam após cumprirem suspensão. Para assegurar a classificação às quartas de final, em caso de empate ou derrota contra o Red Bull Bragantino, a Macaca terá que torcer para um tropeço do Palmeiras diante do Mirassol.
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