Artilheiro do time nessa temporada, Lucca é peça fundamental para reação da Ponte Preta na Série B (Diego Almeida/Ponte Press)
Com o empate diante do lanterna Vila Nova, a Ponte Preta chegou a quatro jogos consecutivos sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro e vê a situação se complicar cada vez mais.
Após o término da 15ª rodada, a Macaca vai, independentemente dos outros resultados, permanecer na zona de rebaixamento. Logo depois do empate por 1 a 1 em Goiânia, Hélio dos Anjos, apesar de não conseguir vencer, se mostrou satisfeito com a postura apresentada dentro de campo.
O técnico teve aproximadamente quatro atividades para montar a equipe. Sem Léo Naldi, suspenso, Wallisson foi o substituto e a plataforma tática com três zagueiros acabou sendo mantida.
“Nós jogamos apenas no primeiro tempo. Meus dois beiradas (Norberto, pela direita, e Artur, na esquerda) tiveram bom desempenho. Mantivemos o adversário com a marcação baixa e, apesar de entrarmos com a linha de três zagueiros, o nosso estilo de jogo é com pelo menos dois deles infiltrando bem. Atacamos bem a última linha. No intervalo, ainda questionei o meu grupo se haviam gostado, disseram que sim”, analisou o comandante, em coletiva de imprensa.
“Na volta do intervalo eu preveni algumas coisas porque tinha convicção de que eles tomariam alguma atitude, o Vila se predispôs a nos marcar mais em cima na saída de bola e não tivemos facilidade nisso. Passou a ser um jogo em que a principal jogada do Vila a gente conseguiu neutralizar e jogamos dentro de campo do Tigre. Eles são fortes em bolas paradas, e na etapa complementar propiciamos muitas, são jogadores altos no sistema defensivo e velozes no ataque”, emendou.
Mesclando o time titular com atletas jovens e mais experientes, Hélio também comentou sobre o nível de competição do jogo e valorizou o ponto conquistado, seja pela questão de ter sido fora de casa ou até mesmo pelas circunstâncias do embate, em que os mandantes ditaram o ritmo durante o segundo tempo.
“Quando você está bem tecnicamente é natural que vai jogar mais e buscar o resultado, mas a questão é que se o adversário impõe o que o Vila Nova fez, principalmente com o Pablo Dyego e o Matheuzinho sendo muito mais agressivos, nós tivemos que competir e na competitividade a gente levou vantagem porque o placar não saiu do zero nos últimos 45 minutos”, disse.
Outro assunto abordado pelo técnico foi a má fase da Ponte Preta dentro da competição. São três vitórias, cinco empates e sete derrotas. O histórico de Anjos também não é favorável - 19 jogos, com três triunfos, sete igualdades e nove tropeços, um aproveitamento de 28,07%.
“Não está fácil, nós estamos buscando alternativas nessa janela de transferências que abre no dia 18 de julho para poder incluir mais jogadores. O elenco é muito jovem, eu tenho o zagueiro Douglas Mendes que completou recentemente 18 anos, o Thiago Oliveira com 20, Felipe Amaral, que é volante, tem 18 também e acabei perdendo ontem meu outro homem de contenção, o Léo Naldi com 20 anos”, justificou.
“Repito, estamos indo atrás de soluções. Vamos apresentar alguns nomes ainda nesta semana e ficaremos fortes, posso garantir isso. O que não pode é a gente ter as oportunidades e não fazer os gols. Um resultado positivo é o que importa em termos de vitória, mas o ponto é bom, sim”, adicionou.
O que vem por aí?
O elenco da Ponte Preta irá se reapresentar nesta quinta-feira, visando a preparação para o confronto diante do Tombense. O jogo será no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, no domingo, dia 3, às 11h.
Para o duelo, Hélio dos Anjos não terá à disposição o zagueiro Fábio Sanches, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, porém ganha o retorno de Léo Naldi - figura importante no esquema tático - no meio de campo.
