A expectativa era de que esse rendimento seguisse alto na Série B, mas o fator casa não tem feito a diferença para o Bugre no Brasileiro
Torcida Guarani (Cedoc/ RAC)
Jogar no Brinco de Ouro, durante a campanha da Série A2 do Campeonato Paulista, era praticamente sinônimo de vitória para o Guarani, que venceu oito dos dez jogos que fez no estádio no Estadual. A expectativa era de que esse rendimento seguisse alto na Série B, mas o fator casa não tem feito a diferença para o Bugre no Brasileiro. Em sete partidas disputadas como mandante, a equipe já tropeçou quatro vezes — o dobro em comparação com a competição anterior. Até agora, são três vitórias conquistadas (contra Sampaio Corrêa, Criciúma e CRB), uma derrota (para a Ponte Preta) e três empates nos últimos três compromissos em Campinas (diante de Vila Nova, São Bento e Boa Esporte), A dificuldade da equipe em conseguir se consolidar e o fato de deixar escapar várias vitórias em momentos cruciais dos jogos mudou a relação entre time e torcida. A média de público tem caído rodada após rodada e as críticas aumentaram contra elenco, comissão técnica e diretoria. “O torcedor vem a campo e quer ver resultado favorável. Compreendo a insatisfação, mas temos que olhar para frente e continuar trabalhando”, afirma o técnico Umberto Louzer. Hoje, o elenco bugrino se reapresenta à tarde e inicia a preparação para o jogo de quinta-feira, contra o Oeste, na Arena Barueri. Mais uma vez, o treinador bugrino não poderá repetir a escalação, afinal o zagueiro Philipe Maia terá que cumprir suspensão por ter recebido o terceiro cartão amarelo.