Guarani terá quinta dupla diferente

A semana de treinos fechados fomenta o mistério sobre a escalação do Guarani para o Dérbi 191, sábado, no Brinco de Ouro, mas por mais que Umberto Louzer queira esconder o time, já é certo que um dos setores precisará ser modificado. Com a suspensão de Philipe Maia, que recebeu o terceiro cartão amarelo, o Bugre terá a quinta dupla de zaga diferente na temporada para o clássico contra a Ponte Preta, pela 4ª rodada da Série B. Até o momento, as parcerias que atuaram juntas em 2018 foram formadas por Lucas Kal e Willian Rocha (cinco jogos), Lucas Kal e Fernando Lombardi (seis jogos), Philipe Maia e Fernando Lombardi (sete jogos) e Philipe Maia e Anderson (três jogos). Em 21 partidas no ano, o Bugre foi vazado 23 vezes e os melhores números foram com Maia e Lombardi, titulares na reta final da Série A2 — com eles em campo, a média de gols sofridos foi de 0,71 por jogo. Para o Dérbi, são duas as possibilidades no que diz respeito à formação do miolo de defesa. A entrada do experiente Edson Silva, que jogou apenas alguns minutos na derrota para o Fortaleza, é dada como certa. Ao seu lado, uma das opções é a manutenção de Anderson, mas o mais provável é que Éverton Alemão possa fazer sua estreia. O goleiro Bruno Brígido vivenciou de perto todas essas mudanças na zaga. Para ele, há uma preocupação com a questão de entrosamento do sistema, mas a confiança é de que quem entrar possa corresponder. "A gente treina um modelo em que todos os que estão no grupo sabem o estilo de jogo. Quando a gente percebe que alguém vai jogar, puxa de canto, fala um pouquinho", comentou o camisa 1. "Independentemente da idade, da experiência, quando você vai estrear por um novo clube sente um pouquinho e procuramos passar tranquilidade. Quem entrou até agora deu conta do recado e esperamos manter isso". Treino aberto vetado Depois da polêmica e a falta de acordo entre os rivais, o treino aberto que o Guarani planejava fazer para seu torcedor sexta-feira, às 18h, no Brinco de Ouro, foi vetado. A determinação partiu do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP). Em nota divulgada à imprensa, o tenente-coronel Marci Elber confirmou a decisão. A iniciativa não foi autorizada devido a proximidade entre os estádios, a coincidência de horários e por conta do histórico recente de tumultos provocados por torcedores dos dois clubes.