Após duas vitórias e um empate como visitante, Bugre encara o Paysandu, às 20h30, em Belém
Jogadores bugrinos durante atividade no Estádio da Curuzu, local da partida de hoje: equipe vem de derrota no Brinco diante do Figueirense (Fernando Torres)
Nos primeiros quatro jogos que fez fora de casa na Série B do Brasileiro, o Guarani somou apenas um ponto. Mas nos últimos três compromissos conseguiu duas vitórias e um empate, e é essa evolução apresentada pelo time na condição de visitante que motiva o Bugre para enfrentar o Paysandu, hoje, às 20h30, no Estádio da Curuzu, em Belém, em partida válida pela 17ª rodada. Depois de ter uma série invicta de sete partidas interrompida com a inesperada derrota para o Figueirense, em pleno Brinco de Ouro, a equipe sabe que precisará compensar essa perda longe de seus domínios. E é com o exemplo do que fez nas vitórias sobre CSA (2x1) e Oeste (1x0), além do empate diante do Avaí (3x3) que o alviverde espera mais um resultado positivo. “Os mandantes têm tido muita dificuldade nesse campeonato. São muitos empates, muitas vitórias dos visitantes e o próprio Guarani conseguiu êxito quando jogou fora de casa. A adversidade que tivemos no jogo com o Figueirense faz com que levemos uma responsabilidade maior”, diz o técnico Umberto Louzer. “Vamos encontrar dificuldades, mas temos que nos impor, saber jogar e trazer pontos de Belém.” Na 10ª posição, com 23 pontos, o Bugre ainda busca a meta estipulada pela comissão técnica de somar entre 30 e 32 pontos ao final do primeiro turno, mas o importante é seguir na briga pelo pelotão da frente. E uma rodada com quatro confrontos diretos entre os dez primeiros colocados — as exceções são Guarani e Ponte Preta — pode ajudar a equipe a voltar a encostar no G4. “O cenário ideal é a conquista dessa pontuação. Vamos trabalhar em busca disso. A vitória nos leva a 26 e aproxima do número que buscamos na virada do turno para seguir junto do pelotão da frente e dar essa guinada para voos maiores”, destaca o treinador bugrino. Enquanto a briga do Guarani é pensando em G4, o Paysandu quer primeiro se livrar da má fase que acompanha o time. O Papão não vence há oito rodadas — três empates e cinco derrotas — e tem apenas dois pontos de vantagem em relação ao primeiro time na zona de rebaixamento. Depois de trocar o treinador, Guilherme Alves estreou com empate diante do Oeste e essa pressão vivida pelo adversário é algo que o Bugre deseja tirar proveito. “Vamos tentar explorar essa necessidade deles por jogar em casa e vir de retrospecto negativo. Assim como os adversários vêm em Campinas e sentimos dificuldade para buscar alternativas, fora vamos tentar encaixar nossa maneira de jogar e sair com o objetivo”, finaliza Louzer.