Guarani muda em busca da reação

Com três estreias e quase meio time modificado, o Guarani quer deixar para trás a péssima impressão que ficou na derrota para o Fortaleza. Depois de levar uma virada inacreditável diante do líder e desperdiçar a chance de entrar no G4, o Bugre tenta dar a volta por cima e busca a reabilitação contra o vice-lanterna Sampaio Corrêa, neste sábado, às 19h, no Estádio Castelão, em São Luís, pela 21ª rodada da Série B do Brasileiro. A equipe trará novidades em todos os setores. Começa no gol, com a presença de Agenor no lugar de Oliveira. Outra aposta é o zagueiro Fabrício na vaga de Éverton Alemão. Com o desfalque do capitão Ricardinho, que cumpre suspensão, o volante Fabrício Bigode também ganha chance, bem como o meia Jefferson Nem, que substitui Felipe Rodrigues. A quinta alteração foi confirmada apenas sexta-feira, já em São Luís, no último treinamento. Embora tenha seguido com a delegação para o Nordeste, o atacante Bruno Mendes voltou a se queixar de uma fadiga muscular na panturrilha e está fora do jogo — Marcão será o centroavante titular. É missão no clube evitar que o último tropeço e a forma com que ele aconteceu não afetem a equipe daqui para frente. A questão emocional norteou as conversas durante a semana e o técnico Umberto Louzer espera que o grupo saiba lidar com a situação. “A responsabilidade e necessidade de vencer precisam sempre estar embutidas em nossos corações. É o que a gente prega diariamente”, diz o comandante. “Ter construído o placar como construímos e ceder a vitória ao adversário dá uma carga emocional a mais, mas o futebol te dá a oportunidade de, rodada a rodada, mostrar uma outra situação. Temos que dar a volta por cima.” O treinador não espera vida fácil diante de um adversário desesperado. Embora tenha sido campeão da Copa do Nordeste, no mês passado, o Sampaio Corrêa não consegue repetir os bons resultados na Série B. Já são dez rodadas sem vitória e apenas 17 pontos. “A situação em que eles se encontram não será determinante para que a gente vá lá e vença. O determinante é o que fizermos nos 90 minutos e os acréscimos. Precisamos ter a maturidade de saber explorar a necessidade do adversário por estar na zona de rebaixamento”, explica. “Quebrar o ritmo de jogo deles para termos o controle e, em cima dessa instabilidade, sermos contundentes”, orienta Louzer.